Isolamento social adiou pico projetado em Minas

Com a implementação de medidas de isolamento social, Minas Gerais apresenta evolução diferente da média do Brasil em relação ao aumento no número de casos pelo novo coronavírus. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) fez projeção para esta terça, 9 de junho, para ocorrência do pico, quando seria registrado o ponto mais alta na transmissão. Na projeção, seriam 2.988 novos casos em um único dia, o que não foi verificado.

“Mesmo não havendo pico, o vírus vai continua entre nós. Vamos ter que conviver com a presença desse vírus, algumas pessoas vão adoencer ao longo tempo de tempo grande. Não podemos flexibilizar exageradamente. Não podemos acabar com as medidas de isolamento”, afirmou o o secretário Carlos Eduardo Amaral, em entrevista coletiva nesta terça (9).

O secretário ressaltou que, nesta terça, foram registrados 219 novos casos no Estado de segunda para terça. Uma nova projeção de pico foi feita para meados de julho. O secretário lembrou que o fato de o pico não ter chegado é algo positivo, que indica que as medidas de isolamento estão dando certo. No boletim epidemiológico desta terça, Minas registrou 399 mortes e 16.102 casos confirmados.

“O que picam reprsentam? Nos estudos que fazemos diariamente das comportamento das curvas e do comportamento de projeção dos casos, tentamos antever para que possamos ter noção de momentos que teremos maior acometimento das pessoas, número maior de casos e maior demanda hospitalar e, consequentemente, se tivermos ideia desses momentos podemos tomar atitudes que evitem que efetivamente esses picos ocorram”, disse.

O objetivo, segundo o secretário, é que Minas não passe por um pico. “As pessoas acabem tendo a doença, isso faz parte da epidemia, mas esperamos que não tenhamos pico que pode trazer risco assistencial, estresse na rede de atenção à saúde”, afirmou Carlos Eduardo.

O secretário explicou que para realizar as primeiras projeções foram usados os dados do Brasil, uma vez que a quantidade casos no Estado era pequena. As primeiras análises foram feitas com base na tendência Brasil com base na propulação de Minas. As projeções realizadas no momento levam em conta, neste momento, a tendência Minas e a população do Estado.

Em Minas, a taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) é 72%, com 11,86% dele com pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Já a taxa de ocupação das enfermarias é de 70%, com 7,68% de pacientes com suspeita ou confirmação de contaminação.

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