Parlamentos estrangeiros usam tecnologia do Senado para sessões virtuais

A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul (Parlasul) realizou na sexta-feira (3) sua primeira reunião virtual, com a participação de mais de 20 pessoas, entre elas o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), chefe da delegação brasileira. Segundo o secretário de Comunicação e Relações Institucionais do Parlasul, Rafael Reis, para viabilizar o encontro virtual a equipe de TI aproveitou a experiência do Senado com o Sistema de Deliberação Remota (SDR).

— Destaco sobretudo o manual de transferência de tecnologia que o Senado desenvolveu para compartilhar a sua experiencia. Nos ajudou sobretudo na condução, na dinâmica de uma sessão virtual, que é muito diferente de uma sessão presencial, como o uso da palavra, o voto e o perfil dos funcionários para que a reunião fosse realizada.

Rafael citou a colaboração de Nelsinho Trad na intermediação com a Casa, da equipe da TV Senado, do diretor do Prodasen, Alessandro Albuquerque, e do secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira, que o orientou sobre o funcionamento das sessões virtuais no Senado.  

Compartilhamento
Segundo Bandeira, o Parlasul não é a única casa legislativa fora do Brasil que está utilizando o manual de transferência de tecnologia do SDR elaborado pela Secretaria-Geral da Mesa. Nem todos os Parlamentos, no entanto, têm informado que aproveitam a experiência do Senado brasileiro.

Para ampliar a divulgação da experiência, Bandeira comunica à União Interparlamentar (IPU, na sigla em inglês) que o Senado oferece o sistema aos diversos Parlamentos membros da organização. 

“Desenvolvemos tecnologia de operação em áudio, vídeo e gestão de equipes, integradas a duas soluções fornecidas por empresas privadas, que pode interessar aos demais Parlamentos. Possivelmente muitos já utilizem o software de videoconferência que utilizamos, mas o modo de operá-lo pode representar a diferença entre uma sessão exitosa ou uma experiência parlamentar abaixo do ideal”, afirma Bandeira à IPU.

Versões
Segundo Bandeira, além do original na língua portuguesa, o manual possui versões em inglês, espanhol e francês. Vídeos com o tutorial também estão sendo produzidos nos quatro idiomas. Todo o conteúdo pode ser acessado na página Transferência de Tecnologia Remota para Sessões Parlamentares Remotas. O material é livre de direitos autorais, desde que citada a fonte, afirma Bandeira, ao ressaltar a importância de o Senado ser informado do aproveitamento da tecnologia.

“Assim, poderemos auxiliar mais de perto a implementação das ferramentas, fornecer atualizações de nosso manual e, sobretudo, aprender também com as experiências dos Parlamentos associados que puderem nos ser reportadas”, afirma Bandeira no comunicado (Agência Senado)

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