Após declarações do presidente Jair Bolsonaro realizadas na noite desta terça-feira, 24, a cúpula do DEM avaliou que caso o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, adote o discurso do chefe do Executivo em prol do seu cargo, o partido poderá deixar de apoiá-lo.
Nesta terça, Bolsonaro afirmou que as medidas de prevenção que estão sendo tomadas pelos Estados em função do coronavírus estão sendo exageradas. Na opinião do presidente, escolas e comércios deveriam voltar ao funcionamento normal. Ainda no pronunciamento, o chefe do Palácio do Planalto elogiou o ministro da Saúde. “O doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para o atendimento de possíveis vítimas”, afirmou o presidente.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a avaliação do DEM é de que caso Mandetta coloque o cargo à disposição do governo federal, sendo flexível nas medidas tomadas no combate à pandemia coronavírus, o partido vai deixar de apoiar o ministro.
Ainda segundo informações de pessoas próximas ao ministro, Mandetta “não rasgaria o seu diploma de médico” e nem comprometeria sua biografia como profissional da saúde. Em reunião com governadores do Centro-Oeste e Sul, Mandetta teria adotado discurso semelhante ao de Bolsonaro, no entanto, não pediu para os governadores recuarem nas medidas de prevenção. Foto: Agência Brasil (A Tarde )
