União genuína – Por Juliana de Oliveira*

Não foi o carro, as roupas, as compras, as viagens ou dinheiro. Ela o amou primeiro. Não foi a bunda, os seios, o que a boca dela poderia fazer.
Ele a amou primeiro.
Foi aquele dia que só tinham 2,00 reais e dividiram o cachorro quente ou aquele dia que depois do cinema, pegaram aquele ônibus lotado. E aquele dia que ela estava de TPM e ele só tinha a própria companhia para dar e isso era tudo. Também teve aquele dia, que ela queria comprar uma blusa, mas comprou um chaveiro do time favorito dele e deu a ele de presente.

O amor é construído, é feito de pequenos detalhes, que fazem grande diferença. É ser suporte um para o outro, é abrir mão do seu ego, em prol de uma união genuína. Amar, não está ligado ao que o outro tem para te dar de material ou lhe proporcionar com relação a status social. É ser preenchido por um sentimento bom, com boas intenções e limitação de julgamento. Tudo pode mudar com o tempo e muda mais facilmente, se um ajudar o outro. Estender a mão quando for preciso, crescerem juntos e acrescentarem-se. Essa é a ideia de relacionamento. É ajustar o objetivo e ambos lutarem por isso, cada um fazendo sua parte. Com amor e respeito.
O que é pensado como vantagem, não é amor, é falsidade.

*Psicóloga Juliana de Oliveira
@consultoriojulianadeoliveira

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