Sigamos então, amor – Por Juliana de Oliveira*

Havia o tempo em que parei de sentir. Um abraço já não era tão acolhedor assim, um beijo não significava nada e alguém não bastava. Como se não bastasse, sentia-me fria diante das emoções, pois não as sentia.
Sofri.
Chorei.
Fiz da solidão a minha casa, até surgir você. Que abriu uma janela para um mundo totalmente novo. Segurou a minha mão e me guiou com calma e paciência. Imagino que não foi fácil para você e não imagina o quanto sou grata, por não desistir de mim.
Tudo que eu preciso, é que alguém acredite, na minha capacidade de amar.
Onde faço do meu colo, um verdadeiro e doce abrigo, a quem eu queira cuidar.
Sigamos então, amor.
Nesse mundo a fora, somente eu e você.
Carregados de ternura e descoberta, sou o ponto e você a seta, me acerte.
Onde tudo o que não nos serve, se deleta. E quero cada vez mais me deleitar, dentro de ti.

*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira

Categorias: Coluna,Noticias

Comentários estão fechados