Quantidade é qualidade? Por Juliana de Oliveira*

O trabalho hoje é feito pela metade. Dá-se afeto, mas sem compromisso. Dá-se atenção, mas sem cobranças, dá-se tratamento “especial”, sem assumir um relacionamento.
Me pergunto, o que é de fato dado?

Colecionar boas conquistas e não manter-se sozinho, é algo natural. As táticas mudam, alguns não querem ser irresponsáveis emocionais e por isso trata (seus contatos), muito bem. Mas, se o que é dado, não tem intenção de duração ou sentimento de fato, isso é ser responsável com as emoções do outro?
Ter um relacionamento dá trabalho, mas quando você mantém “falsos relacionamentos sérios”, é muito mais desgastante. São muitos os envolvimentos e muitas as decepções. Talvez não para você, mas e o outro?
Qual é o limite?
Quando começa a ficar ainda mais sério, você some?
O que você faz?
Pergunte-se!
É preciso questionar-se uma vez ou outra sobre seus sentimentos, seus desejos e quais são os objetivos.
Nesse meio tempo, pessoas passam. Algumas magoadas, ressignificadas e traumatizadas.
Cuidado com os desgastes que tem feito com seu coração. Chegará um momento, que ele não terá estrutura, para reconhecer e manter o amor que por sorte, chegue pela milésima vez até você.
*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira

Categorias: Coluna,Noticias

Comentários estão fechados