Recíproca – Por Juliana de Oliveira*

Nos acostumamos com o sofrimento, as respostas não dadas, as esperas fracassadas, os telefonemas não recebidos, recíproca ausente. É doloroso porém confortável, porque você conhece, já sabe como funciona e sabe exatamente como sofrer, fingindo não se importar. A dor que o outro nos causa, cria em nós amarras de ferro, nos ata com um nó forte, mas não mata, apenas sufoca.

O sufoco de não saber como sair de um relacionamento abusivo, que lhe influência de forma negativa, que te diminui e te faz sentir-se menor ou nada. A dor conhecida acalanta o medo da felicidade desconhecida. Aquela que está dentro de você, o que será seu subterfúgio para entender o quão prazeroso é viver. Compreender que aquele homem ou mulher não são únicos. Existem milhares de pessoas sofrendo em ciclos, desacreditando do amor e acolhendo a afirmação do outro, de que você não é digno de ser amado. Não acredite!
Você é valioso (a) demais para carregar esse fardo, tudo depende da permissão que você dá e as vezes, da ajuda que você não pede.

Saia da ilusão da zona de conforto, que lhe traz um desconforto profundo. Entenda que o amor não é dor, é cuidado e principalmente, ame-se sempre em primeiro lugar. Existe um mundo lá fora, desbrave-o e retome o caminho da felicidade de ser quem realmente você é.

*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira

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