Consciência na escolha, no consumo e no descarte

A preservação do meio ambiente depende da redução da poluição em todos os ambientes, o que passa pela adoção de novas práticas sobre o consumo diário

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*Por Antonio Luis Francisco (PJ)

Não é novidade que o planeta vem sofrendo fortemente os efeitos da ação do homem. O Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, defende neste ano, a redução da poluição do ar. No entanto, é preciso que todos ampliem esse olhar, uma vez que na terra, na água ou no ar, a natureza tem mostrado sinais de exaustão, apesar de muitas pessoas não reconhecerem a situação.

A poluição do ar, da água, o descarte incorreto dos mais diferentes produtos, o excesso de consumo e o uso indiscriminado de materiais que não se deterioram, não são reutilizados ou reaproveitados, a exemplo dos diferentes tipos de plástico, têm se tornado um problema crescente, que se espalha pelo mundo.

Ainda que haja enraizada a cultura do descarte, do uso único, da substituição em detrimento ao conserto, a mudança de mentalidade é urgente, Não nos damos conta do quanto lixo geramos diariamente, do quanto desperdiçamos de energia, de matéria-prima, de recursos naturais, o que se traduzem em custo, pois lixo gera despesa.

Os desafios são muitos e exigem uma nova postura. Consumimos mais do que precisamos para vivermos de forma confortável e digna, descartamos mais do que devemos e, em geral, de forma errada. Estas práticas trazem prejuízos a todos e também ao meio ambiente.

Apostar em produtos de qualidade – com maior durabilidade e menor necessidade de manutenção ou substituição – e com mais funcionalidades é uma atitude importante para evitar o aumento da poluição por meio da deterioração rápida dos mais diversos itens, gerando mais lixo do que as cidades e o planeta conseguem suportar.

O consumo sustentável vem ao encontro dessa necessidade de mudança. Evitar o desperdício e o consequente impacto ambiental é uma opção. Isso inclui escolher produtos que ofereçam benefícios agregados, como a redução do uso de recursos naturais, privilegiando o equilíbrio dos ecossistemas.

O mercado tem vários exemplos de produtos que fazem parte do dia a dia. Lavadoras de alta pressão e aspiradores de pó são dois exemplos simples e conhecidos, mas que ilustram bem esse novo posicionamento, pois contam como longa via útil e favorece a economia de água e energia, além de tornarem mais rápidas e fáceis as atividades humanas, tanto em âmbito residencial como profissional.

O país não conta com políticas expressivas de reúso ou reciclagem, tampouco serviços públicos adequados de recolhimento e descarte correto. A população precisa de informação e incentivo para que atitudes mais conscientes se tornem corriqueiras, naturais. A tecnologia está ai para ajudar em toda a cadeia produtiva e durante toda a vida útil dos produtos, mas as pequenas decisões podem ter um valor tão ou mais significativo.

Nunca é demais discutir a necessidade de novas práticas, de maior conscientização sobre as ações humanas, de forma a defendermos a natureza e preservarmos os recursos naturais e a vida.

* Antonio Luis Francisco (PJ) é Diretor Geral da JactoClean – empresa do Grupo Jacto, referência nacional em soluções para limpeza e higienização.

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