Governo da Bahia discute implantação de ferramenta focada na população idosa

Até 2039, o número de pessoas com mais de 65 anos será superior ao de crianças e adolescentes com até 14 anos no Brasil. Pensando nesse cenário e em políticas públicas voltadas para a população idosa, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o Conselho do Idoso e o Itaú Unibanco se reuniram, na manhã desta quarta-feira (22), para debater a implantação da Plataforma Longeviver.

A ferramenta, desenvolvida pelo Itaú, é capaz de agregar dados geoestatísticos específicos da população idosa na Bahia. Por meio dela, será possível ter acesso a pesquisas, conteúdos e diversos indicadores sociais, a exemplo de dados socioeconômicos, de saúde, habitação, etc. “Com essa ferramenta, teremos acesso fácil e rápido a uma gama de informações sobre o perfil dos nossos idosos. São dados importantíssimos para a construção de políticas públicas efetivas e eficazes para essa parcela da população. Além disso, será possível medir o impacto das políticas já implantas e desenvolvidas pelo Estado”, explicou o titular da SJDHDS, Carlos Martins.

Segundo o secretário, unir pesquisa, tecnologia e o poder público é fundamental para a gestão governamental. “Essa união resultará na construção de políticas públicas para todos, pensadas especificamente para o nosso perfil na Bahia, com embasamento, conhecimento e propriedade das necessidades dos baianos”, acrescentou.

Para a implantação da plataforma na Bahia, será criado um grupo de trabalho envolvendo a sociedade civil e o poder público, que debaterá a temática e dará início ao processo de implantação da Longeviver. Os trabalhos devem ser iniciados no mês de julho. A ferramenta já foi implantada em diversos estados do Brasil, como Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Minas Gerais.

De acordo com a coordenadora de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, Erika Louise, a intenção da instituição é “contribuir com estados e municípios na evolução da política pública do idoso, da pessoa que está envelhecendo. A gente precisa manter essa população saudável, em todos os sentidos: fisicamente, mentalmente, economicamente”.

Também participaram da reunião o superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos (Sudh/SJDHDS), Jones Carvalho, a coordenadora de Articulação de Políticas para Pessoa Idosa, Lúcia Maria Mascarenhas, e o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEPI), padre José Carlos Santos Silva.

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