Saravá Jazz Bahia apresenta repertório instrumental baseado em ritmos afrobrasileiros

Uma saudação a quem chega ou um desejo de “até breve” para quem já está de saída. É dessa forma que o sexteto Saravá Jazz Bahia promete agitar o público que comparecer ao Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, durante a terceira edição do festival Salvador Jazz. Serão quatro apresentações, gratuitas, entre artistas locais e nacionais, que sobem ao palco a partir das 17h30 de sábado (4). O evento é realizado pela Prefeitura, por intermédio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), e abre espaço para a cultura da música instrumental na capital baiana.

Formado em 2010, o Saravá Jazz Bahia surgiu da necessidade dos músicos de criar em Salvador um grupo capaz de aliar os ritmos tradicionais, dentre toques de capoeira, samba de roda e a batida característica do candomblé, aliando essa vivência ao improviso característico do estilo norte-americano.

“O jazz pode ser entendido como uma forma de recontar uma história, algo como uma ressignificação, mas no contexto musical. É a junção dos elementos de matriz africana, que também integram a raiz do jazz nos Estados Unidos, com a singularidade do ritmo que, ao contrário do que se pensa, pode ser bastante popular, a partir da linguagem e de toda expressão utilizada”, assegura o guitarrista e compositor do grupo, Márcio Pereira.

O Saravá Jazz Bahia é formado, além de Márcio Pereira, pelo trombonista Bruno Nery, o saxofonista Vinícius Freitas, o trompetista Mateus Aleluia, o baterista Carlos Careca e o baixista Ângelo Santiago. Uma das quatro atrações do festival, o grupo divide o palco com Rumpilezzinho (BA), Pirombeira (BA), Bixiga 70 (SP) e SSA – Som Soteropolitano Ambulante, que fará intervenções entre as apresentações.

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