ACM Neto diz que conversa com APLB sobre pauta futura somente após fim da greve

Cortes de salários no mês de julho atingem uma parcela de apenas 15% da categoria que aderiu ao movimento.

Durante a inauguração da Unidade de Saúde da Família (USF) San Martin II, no Calafate, na Fazenda Grande do Retiro, o prefeito ACM Neto voltou a criticar a greve da APLB, a qual classificou como partidária e eleitoreira, atingindo apenas uma pequena parcela das escolas da rede municipal. Ele frisou que a proposta da Prefeitura é justa e está dentro das possibilidades financeiras do município, e avisou que está disposto a dialogar com o sindicato da categoria sobre uma pauta futura após o fim do movimento.

“Tenho feito um apelo constante aos professores (que aderiram ao movimento). A proposta da Prefeitura continua na mesa. Acompanhei as negociações ontem (24) até às 22h30. Já disse que estou pronto para dialogar com o sindicato e discutir o futuro porque sei que existem distorções de lado a lado que precisam ser corrigidas em benefício dos professores, dos aposentados e da própria Prefeitura. Mas não vou conversar sob ameaça de um movimento estritamente partidário”, declarou ACM Neto.

Ele lembrou que a proposta da Prefeitura é de 2,5% de reajuste, que se somam ao percentual de 2,5% dado em setembro de 2017, resultando em um ganho real de 5%¨em nove meses. “Ontem, apenas 11% das escolas não funcionaram. Ou seja, a grande maioria da rede está funcionando. E já cortamos o ponto daqueles que não trabalharam nos últimos dias. Não é a medida que desejo. Mas colocamos a proposta na mesa, que é justa. Mas lamentavelmente o sindicato não quer tratar o assunto olhando para o interesse do professor, e sim olhando o aproveitamento político por ser ano eleitoral, como aconteceu na greve de 2016”.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), cerca de 15% dos professores terão o ponto cortado faltas ao trabalho em julho. ACM Neto disse que, infelizmente, a medida precisou ser tomada porque a greve é estritamente partidária e eleitoreira, e a Prefeitura não pode permitir que os alunos sejam prejudicados. Além disso, o prefeito destacou que não vai colocar o equilíbrio dos cofres da Prefeitura por conta de um movimento eleitoreiro. “Todos sabem que não aceitamos esse tipo de pressão”.

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