Prefeitura retoma mutirões de limpeza para combate ao Aedes aegypti

A Prefeitura iniciou, nesta segunda-feira (23), a Semana de Mobilização para Combate ao Aedes aegypti. O evento acontece até a sexta-feira (27), com dinâmicas educativas, panfletagem e visitas de agentes comunitários de saúde. Dentre as ações, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), retoma os “faxinaços” por toda a cidade, com o objetivo de eliminar focos e criadouros do Aedes aegypti, durante o verão, estação que favorece a multiplicação do mosquito.

Os mutirões de limpeza acontecem a partir desta quarta-feira (25), nas ruas Osvaldo Cruz, em Castelo Branco, e Artêmio Castro Valente, no bairro de Canabrava, das 8h às 15h. “Salvador é um lugar quente e o mosquito precisa de água e calor. O inverno esse ano foi rigoroso com as chuvas, e agora o verão está chegando – essa combinação se torna perfeita para o desenvolvimento do Aedes e o número de arboviroses aumenta. Por isso, durante toda a estação, os nossos agentes de endemia vão atuar em diversos bairros da capital”, afirma a subgerente das Arboviroses do CCZ, Isolina Miguez.

Durante a mobilização, em parceria com a Limpurb, serão promovidas visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo ambiental, limpeza, remoção e descarte de lixo ou quaisquer outros materiais que possam se tornar criadouros, palitação de material reciclável, vistoria de depósitos elevados (como caixas d’água e calhas) e distribuição de material educativo. As equipes de trabalho também visitarão imóveis fechados e abandonados. Os moradores das localidades trabalhadas devem colaborar com a iniciativa, descartando entulhos e materiais inservíveis que podem ser colocados em frente às suas casas para recolhimento.

Dados –

A capital baiana apresenta, em 2017, uma taxa de 3,1% de infestação predial (LIRAa). De janeiro a setembro deste ano, têm apresentado uma queda acentuada no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya em Salvador. Os dados apontam para a eficácia das estratégias aplicadas pelo município no controle da infestação pelo mosquito Aedes aegypti – que também é responsável pela transmissão do vírus da febre amarela, embora até agora só haja registros em micos e macacos – nos 12 distritos sanitários da capital baiana.

Entre janeiro e setembro deste ano, 515 casos de dengue foram confirmados. O número é 54% menor que o mesmo período de 2016, quando 944 pessoas tiveram diagnóstico positivo. Em relação à chikungunya, houve uma baixa de 57%, com 91 infectados até setembro contra 158 no mesmo período do ano passado. A zika, por sua vez, teve uma redução de 77 para 36 ocorrências, contabilizando uma diminuição de 47%.

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