Percussionistas do Olodum aderem à campanha de alerta sobre câncer colorretal

Músicos vão gravar clipe que reforça a importância das atividades físicas como fator de prevenção do terceiro tipo de tumor mais frequente no Brasil, que deve registrar 40,9 mil novos casos este ano

Corpo requer movimento e movimento é saúde. Para reforçar um dos pilares da Campanha Março Azul Marinho, que destaca a prática regular de atividades físicas como um dos fatores de prevenção do câncer colorretal, percussionistas da Banda Olodum participarão de uma ação nesta segunda-feira (28), às 15h, no Casarão Azul da Clínica AMO, no Rio Vermelho.

Representando uma das maiores expressões musicais da Bahia conhecida internacionalmente, homens e mulheres da Banda Olodum utilizarão a força dos seus instrumentos e o ritmo contagiante do samba-reggae para a gravação do clipe “A prevenção dá o tom”, reforçando a importância do cuidado com a saúde, com boa alimentação, hidratação e atividades físicas.

O jingle que será gravado pelos percussionistas do Olodum foi especialmente criado para a Campanha Março Azul Marinho da AMO pela APS Comunicação em parceria com Estúdio Attitude. Médicos, incluindo oncologistas, e funcionários participarão da ação educativa.

Novos casos

No Brasil, o câncer colorretal é o terceiro mais frequente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que estima 40,9 mil novos casos no ano, com 20,5 mil óbitos. Próstata e mama lideram a incidência no país, com 66 mil casos por ano cada. Na Bahia, a previsão é de 1.480 novos diagnósticos este ano, sendo 1.020 em Salvador (Inca 2020-2022).

O câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, se detectado precocemente. “Estilo de vida saudável – incluindo alimentação balanceada e rica em fibras, exercícios físicos, combate à obesidade, ao tabagismo e ao excesso de bebidas alcoólicas – pode evitar 30% dos casos”, como destaca a oncologista da Clínica AMO, Anelisa Coutinho.

O câncer de cólon e reto ou colorretal envolve tumores que começam na parte do intestino grosso (cólon) e no reto (final do intestino, antes do ânus). O diagnóstico pode ser feito a partir de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou através do rastreamento para assintomáticos e para os que pertençam a grupos com maior risco (histórico familiar ou pessoal de câncer). O rastreamento já está indicado a partir dos 45 anos para a população assintomática e idealmente através do exame de colonoscopia.

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