“Precisamos formar cidadãos antirracistas e engajados na luta”, diz Ireuda Silva

Vice-presidente da Comissão de Reparação, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) lembrou nesta segunda-feira (21) o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial defendendo uma educação antirracista desde a infância para construir um futuro mais igualitário e livre do preconceito. Segundo a republicana, o racismo é fruto de ideias introjetadas pela cultura na mente das pessoas – ideias essas que existem desde o período escravista.

“O combate ao racismo começa no plano das ideias. Precisamos formar cidadãos sem racismo e antirracistas, engajados ou aliados na luta e comprometidos com a construção de uma sociedade justa. Muitas pessoas são vítimas diárias de constrangimentos, agressões e até assassinatos apenas por causa da cor da pele. Além disso, o racismo condena milhões de mulheres e homens à exclusão social”, avalia Ireuda, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

Hoje, os negros representam 75% dos mais pobres no Brasil, enquanto os brancos são 70% dos mais ricos. Já a taxa de homicídios entre negros de 15 a 29 anos chega a 98,5 por 100 mil pessoas. Entre os brancos, 34 por 100 mil. Entre homens pretos e pardos, o número ultrapassa todos os precedentes e vai a 185 por 100 mil.

“Ser negro no Brasil é um fator que aumenta o risco de vida. O compromisso na luta contra o preconceito e pela igualdade de direitos deve ser assumido por todos. No Brasil, e na Bahia especialmente, a parcela negra da população é a que mais sofre com a pobreza, a violência e a falta de acesso a serviços públicos de qualidade”, acrescenta.

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