Salvador sedia evento sobre fontes de produção energética

A capital baiana foi a sede do 6º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), que ocorreu nesta quarta (10) e quinta-feira (11), no Centro de Convenções Salvador, na Boca do Rio. A programação teve como foco as fontes renováveis de produção energética, em meio ao cenário de crise de energia no Brasil e em outros países do planeta.

“O mundo está discutindo mudanças climáticas, com os países assumindo o compromisso de reduzir a emissão de gases do efeito estufa na COP26. Lançamos o programa Salvador Solar para estimular a geração de energia solar por meio de incentivos fiscais. Portanto, o momento para realizar este congresso aqui não poderia ser melhor”, frisou o diretor de Resiliência da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) Ivan Euler, que também é o coordenador do Salvador Solar.

Com iniciativa da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e produzido pelo Grupo FRG Mídias e Eventos, o evento reuniu cerca de 70 palestrantes e 55 empresas nacionais, que expuseram seus equipamentos e serviços na Feira Brasileira de Geração Distribuída, realizada em paralelo ao congresso, atraindo mais de 3 mil pessoas para o congresso. O presidente executivo da ABGD, Carlos Evangelista, destacou as vantagens decorrentes do desenvolvimento de fontes de energia renovável no país.

“Temos 84 milhões de pessoas que podem produzir sua própria energia no Brasil, mas apenas 640 mil estão fazendo isso. Salvador tem um enorme potencial de geração de energia solar, de biomassa, biogás, eólica, resíduos sólidos urbanos e hidrogênio verde. O principal desafio neste sentido é a conexão com as distribuidoras de energia local, para que as negociações sejam ágeis e nos permitam ter energia limpa, sustentável e mais barata”, disse.

Já o presidente do Conselho da ABGD, Guilherme Chrispim, ressaltou que o Nordeste tem uma posição privilegiada para a expansão da matriz fotovoltaica, por obter um índice de irradiação solar maior do que a média do Brasil e que é o dobro do da Alemanha, um dos países que mais utilizam esta fonte de energia no mundo. A Geração Distribuída (GD) é destinada ao uso residencial ou comercial e industrial de pequeno porte.

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