Violência: em 15 dias, mais de 60 pessoas foram assassinadas em Salvador

O momento ainda é de precaução, pois a pandemia não acabou e, apesar das atividades econômicas em Salvador terem voltado a funcionar em horário normal na última sexta-feira (10) sem restrições, é preciso seguir algumas recomendações das autoridades em saúde.

Mesmo diante de um cenário incerto, a população de Salvador parece que já decretou o fim da pandemia: praias lotadas, festas aglomerando muitas pessoas e bares e restaurantes cheios. Diante disso, veio também, infelizmente, o aumento da violência. Nos primeiros 15 dias de setembro, 65 pessoas foram mortas em Salvador. Em um único dia, oito vidas foram perdidas para a violência, que cada vez mais assusta a população soteropolitana.

De acordo com o boletim da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), do dia primeiro até o dia 15 deste mês, 94 pessoas foram assassinadas em Salvador e Região Metropolitana. Como já mencionado, só em Salvador foram 65 vidas perdidas para a violência urbana.

Neste mesmo período, outras 12 pessoas sofreram tentativas de assassinatos e foram atendidas e ou estão internadas em unidades de saúde. Ainda segundo o boletim, 10 veículos foram roubados pelos bandidos. Entre as pessoas mortas, 35 tinham idades na faixa etária dos 17 aos 29 anos.

Crime com requintes de crueldade

Entre os 65 mortos em Salvador, um crime chamou atenção pelos requintes de crueldade. Trata-se de um homem encontrado sem vida na manhã da última terça-feira (14/9) no bairro de Valéria. Regivaldo de Oliveira Carvalho, que trabalhava como entregador de botijões de gás, foi assassinado com mais de 40 tiros na cabeça, além de marcas de facadas nas costas. Ainda segundo relato de policiais, ao lado do corpo foram encontradas diversas cápsulas de fuzil 556.

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