No Setembro Amarelo, Ireuda Silva defende ampliação de medidas preventivas ao suicídio e alerta: “Suicídio também é uma questão de gênero”

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) diz, nesta campanha “Setembro Amarelo”, que o suicídio no Brasil e no mundo é uma questão de saúde pública. Para a republicana, é preciso haver uma ampliação maciça de medidas preventivas e de amparo a quem necessita de acompanhamento psicológico.

“O Ligue 188 faz um excelente trabalho ao atender e dar suporte a quem está psicologicamente fragilizado e precisando de apoio. Muitas vidas já foram salvas, e é de suma importância fortalecer cada vez mais essa rede salvadora”, defende Ireuda, apontando para os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a saúde mental das pessoas:

“Pesquisas mostram que a pandemia afetou muito a saúde mental de uma grande quantidade de pessoas, principalmente daquelas que já enfrentavam algum problema. O medo da doença, desemprego e cenário econômico em declínio foram e continuam a ser fatores agravantes”, pontua.

Ireuda também pondera que as tentativas de suicídio entre mulheres são maiores do que entre os homens. No Brasil, 67,55% das notificações de suicídio entre 2010 e 2018 aconteceram com mulheres. “Suicídio também é uma questão de gênero. Vítimas constantes de violência doméstica, relações tóxicas, privação social e agressões psicológicas aumentam em 30 vezes a possibilidade de uma mulher morrer por suicídio. Portanto, o combate ao suicídio e à violência doméstica devem caminhar juntos”, diz.

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