Infertilidade: 2 em cada 10 casais brasileiros têm dificuldades para engravidar

CNN Sinais Vitais com Dr. Roberto Kalil, desta quarta-feira (7) investiga técnicas que possibilitam a reprodução humana

A infertilidade atinge entre 10% e 15% dos casais com idade para ter filhos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a porcentagem corresponde a cerca de 80 milhões de parceiros ao redor do mundo. No Brasil, quase dois em cada 10 companheiros enfrentam dificuldades para engravidar. É por isso que a reprodução assistida tem sido cada vez mais buscada por quem quer formar uma família.

A especialidade consiste em um conjunto de técnicas médicas que possibilitam a reprodução humana, como inseminação artificial e fertilização in vitro. Para entender melhor como funcionam estes procedimentos, o CNN Sinais Vitais com Dr. Roberto Kalil, que vai ao ar nesta quarta-feira (7) às 22h30, conversou com profissionais da área e acompanhou casais que optaram pelos métodos.

Para os médicos, uma série de fatores estão ligados à alta na procura da reprodução assistida. “A infertilidade está tomando conta por causa do estresse da vida moderna, das drogas, de uma alimentação inflamatória e uma vida horrorosa. Resumidamente, está cada vez mais difícil sobreviver”, afirma Renato Kalil, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.

No caso das mulheres, a idade também pode dificultar a reprodução. “Nascemos com um número finito de óvulos, que o organismo vai gastando mês a mês. A partir dos 35 anos, essa reserva diminui mais rapidamente. Por isso, ao chegar nessa faixa etária, recomendamos que elas busquem a gravidez. Se não puderem, sugerimos que os óvulos sejam congelados”, explica Nilka Donadio, especialista em reprodução humana e diretora científica da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).

Ainda assim, é importante destacar que os problemas para engravidar não são exclusivos das mulheres. Entre 30% e 40% dos casos de infertilidade estão relacionados ao público feminino. No entanto, os homens não ficam muito atrás, representando entre 25% e 30%. E mais: 15% desses não possuem causa aparente, mesmo após investigação.

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