Vice-governador João Leão participa de cerimônia de transferência simbólica da capital baiana para Cachoeira

O vice-governador e secretário do Planejamento, João Leão, participou da cerimônia em comemoração pela luta da Independência da Bahia no Brasil que teve seu início na cidade de Cachoeira. Na ocasião, ele estava representando governador Rui Costa. A cerimônia foi realizada na Câmara Municipal de Cachoeira, nesta sexta-feira (25). Nesta data, a capital do estado é transferida simbolicamente para a cidade do recôncavo baiano. Foi em Cachoeira que se iniciou o movimento que culminou na Independência da Bahia no Brasil, comemorada em 2 de julho.

João Leão ressaltou a contribuição histórica da cidade. “Cachoeira é a representação da nossa Bahia livre e independente. Estamos aqui hoje em reconhecimento à contribuição dessa cidade para garantir a nossa liberdade e conquista da independência do nosso povo. Ao longo do tempo, Cachoeira se mantém como polo importante da nossa história e cultura, caracterizando-se como referência para toda a região do recôncavo baiano”.

A secretária de Cultura do Estado, Arany Santana, participou do evento de forma virtual e lembrou a importância do movimento realizado em Cachoeira em prol da independência. “Celebrar a independência do Brasil na Bahia é celebrar a capacidade de resistência do nosso povo, seu espírito democrático e sua luta contra a tirania. É a celebração de uma cultura libertária, visto que foi no recôncavo baiano que partiram as tropas baianas que libertaram a Bahia e o Brasil do colonialismo português. Nesse momento tão difícil que estamos vivendo no Brasil e em Cachoeira, é necessário celebrar a liberdade, em especial a liberdade feminina”.

História

Em junho de 1822, os cachoeiranos assumiram a liderança do movimento que deflagrou a guerra pela Independência da Bahia, após terem reagido às investidas de militares portugueses que tentavam sitiar a vila com o objetivo de sufocar a mobilização popular contra a dominação colonial.

No dia 25 de junho daquele ano, vereadores reunidos no prédio da Câmara redigiram uma ata aclamando D. Pedro de Alcântara, príncipe regente perpétuo do Brasil, com o povo em marcha pelas ruas da então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Pelos feitos heróicos de seu povo, o imperador D. Pedro I, em 1837, elevou a antiga vila à categoria de cidade, com a denominação de Heróica Cidade da Cachoeira.

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