Capitão Alden tem até o dia 9 para apresentar defesa no Conselho de Ética

O Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizou sua segunda sessão na manhã desta quarta-feira (2) para tratar do processo disciplinar contra o deputado Capitão Alden (PSL), instaurado após representação da bancada de oposição. O encontro foi realizado de forma virtual, através da plataforma Zoom, uma vez que a ALBA se encontra fechada em decorrência das medidas adotadas para conter o contágio do coronavírus.

No encontro, o presidente do colegiado, deputado Marquinho Viana (PSB), informou que Capitão Alden foi notificado no dia 26 de maio, e recebeu toda a documentação que o conselho possui. Assim, o parlamentar alvo do processo disciplinar tem o prazo de 10 dias para apresentar sua defesa, o que deve ocorrer até o próximo dia 9 de junho. “Só iremos deliberar sobre eventual convocação do deputado após ele apresentar a sua defesa para que todos no conselho tenham conhecimento do teor e, assim, avaliarem a necessidade do depoimento presencial”, explicou Viana.

A sessão desta quarta-feira teve a presença, além do presidente Marquinho Viana, dos deputados Bobô (PC do B), Luciano Simões Filho (DEM), Euclides Fernandes (PDT), Sandro Régis (DEM) e da deputada Fabíola Mansur (PSB). O conselho se reunirá sempre às quartas-feiras, a partir das 11h.

O PROCESSO DISCIPLINAR

O deputado Capitão Alden se tornou alvo do processo disciplinar instaurado no Conselho de Ética de Decoro Parlamentar da ALBA por causa de um vídeo em que ele acusa os colegas legisladores de oposição de receberem R$ 1,6 milhão da Prefeitura de Salvador. “Se eu ficasse na minha, sem fazer nada eu tava feito na vida, recebendo R$ 1,6 milhão da prefeitura que os deputados de oposição todos ganham”, disse o parlamentar no vídeo veiculado nas redes sociais no dia 27 de abril.

Na representação que deu origem ao processo, os 11 deputados da oposição que assinaram o requerimento argumentam que Capitão Alden, “de forma leviana e irresponsável”, aponta possíveis condutas criminosas aos seus pares, companheiros de bancada.

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