Ações nas áreas da psicologia, letras, enfermagem, educação física e fisioterapia são realizadas por acadêmicos da Ages de forma remota
No cenário da pandemia de Covid-19, um dos grupos que mais sofreu foram os idosos. Principal grupo de risco da doença, muitos estão há meses isolados em casa e tiveram que abrir mão de atividades que colaboravam para sua saúde física e mental e até mesmo do convívio com família e amigos. Pensando nisso, a coordenação da Faculdade Integrada da Terceira Idade de Paripiranga, projeto da Ages, está retornando com algumas de suas atividades em modelo online.
De acordo com o coordenador do projeto, Cleiton Antônio de Oliveira, ele é composto por um grupo de cerca de 70 idosos que desenvolvem sob o direcionamento dos acadêmicos da instituição de ensino, ações em áreas como educação física, psicologia, letras, enfermagem e fisioterapia.
“No começo não conseguimos manter essas atividades, pelas dificuldades de internet, uso das tecnologias e adaptação dos alunos e participantes. Mas mantivemos o grupo de WhatsApp ativo, e observamos que cada vez mais esse contato se intensificou e foi um apoio para eles dentro de tantas dificuldades. Decidimos então adaptar para o modelo online e temos tido sucesso, com três lives semanais nas quais diferentes atividades são realizadas”, conta o coordenador.
Nas segundas-feiras, as lives são focadas nos cursos de fisioterapia e enfermagem, com dicas de saúde e foco em passar informações sobre temas diversos pertinentes aos participantes. Nas terças, ocorrem as lives realizadas pelos acadêmicos de psicologia e de letras, com ações de apoio psicológico, escuta e interativas. Nas quintas é a vez de colocar o corpo para se movimentar, nas lives da educação física, onde são dados direcionamentos para a prática de atividades em casa. Além das lives, os alunos também gravam vídeos educativos sobre temas variados que ficam disponíveis no canal exclusivo d o projeto.
“É uma troca, pois nossos alunos colocam seus conhecimentos em prática, com a devida orientação de professores e os participantes têm acesso a tudo gratuitamente. Além disso, é muito rica essa interação do acadêmico com a comunidade e importante em sua formação”, observa Cleiton.
O fato das atividades ocorrerem de forma remota, observa ele, cria oportunidades. Estudantes de outras unidades da Ages que não estão localizadas em Paripiranga já estão participando do projeto, que pode ser ampliado também para outras comunidades. “Não descartamos que no futuro, possamos ter um formato híbrido, com o presencial, mas também o online para que outras cidades tenham acesso”, afirma o coordenador.
