“Que a lei valha para todos”, diz Ireuda Silva sobre punição para casos de feminicídio

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), viu com bons olhos a condenação de Luis Felipe Manvalier a 31 anos de prisão pelo homicídio qualificado da esposa, Tatiane Spitzner. A republicana espera que todos os autores de feminicídio venham a ter punição igualmente dura.

“Além da Lei Maria da Penha, a lei do feminicídio é uma das principais conquistas que tivemos nos últimos anos no Brasil. E se é lei, é para ser respeitada, e que valha para todos. Milhares de mulheres são assassinadas todos os anos por motivações de gênero, como se já não bastassem toda a série de violências que sofrem, como agressões físicas, violência sexual, patrimonial e psicológica”, diz Ireuda.

De acordo com a Rede de Observatórios de Segurança, cinco mulheres foram vítimas de feminicídio por dia em 2020 no Brasil, sendo que a Bahia está entre os cinco estados com maior número de casos. “Vivemos uma tragédia, como muitas que atingem os grupos alvos de discriminação na sociedade brasileira. Além de legislações cada vez mais duras – que precisam ser cumpridas -, a mentalidade das pessoas também deve mudar. O machismo começa na visão que somos ensinados a ter das mulheres”, acrescenta.

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