Ireuda lamenta desigualdade salarial entre mulheres e homens no setor da saúde: “Precisamos lutar contra isso”

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), lamentou a situação das trabalhadoras da saúde no Brasil. Apesar de serem maioria, elas ganham menos que os homens e também acabaram sofrendo uma pressão maior com a chegada da pandemia.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), mulheres em posições de liderança no setor ganham em média 37% do que recebem homens em cargos equivalentes. É uma das maiores desigualdades salariais no mercado de trabalho.

“Maioria no setor, as trabalhadoras da saúde compõem um time de heróis que estão todos os dias arriscando suas vidas para combater a pandemia do novo coronavírus. Além desse risco, estão perdendo sua integridade psicológica e emocional. Tudo isso intensifica a injustiça que o machismo estrutural produz no mercado de trabalho. Precisamos lutar contra isso”, diz Ireuda.

Ainda de acordo com a pesquisa, embora tenha havido mais contratações, as mulheres perderam posições de chefia na saúde. A queda foi de 24,2%, contra 20,5% para os homens. “Durante a pandemia, as perdas para as mulheres no setor de saúde foram muito maiores do que para os homens. Prefeituras e governos devem estar atentos a isso no que se refere ao serviço público. Não podemos mais aceitar tanta perda de direitos”, acrescenta a vereadora.

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