“A Igreja é a Casa de Deus. Não existe a possibilidade de tributar a Casa de Deus. Os evangélicos fazem um trabalho social diário, essencial e incansável, mesmo em meio à pandemia. Somos nós que vamos nos presídios, que resgatamos pessoas em situação de rua, que apoiamos aqueles que muitas vezes estão com a saúde mental fragilidade, que sofrem com o vício das drogas e do álcool. Está sendo feita justiça”, opinou o vereador Anderson Ninho (PDT) ao comentar o veto presidencial derrubado pelo deputados federais, nesta quarta-feira (17/03).
“Agora a matéria segue para a Casa Alta do Congresso, onde também deve ser ratificado pelos senadores. Isso ocorre graças a um acordo do presidente da República Jair Bolsonaro com a bancada evangélica, que mostrou firmeza e conseguiu sensibilizar os pares”, afirmou o edil ao acrescentar ainda que o dispositivo que impedia o perdão de dívidas tributárias foi vetado “por recomendação da equipe econômica”.
“Bolsonaro temia que fosse alvo de um processo por pedalada fiscal, seguiu a recomendação, mas logo em seguida pediu aos parlamentares da sua bancada que derrubassem o veto”, concluiu Ninho.
O artigo que havia sido vetado por Bolsonaro concede isenção às igrejas em relação ao pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e às multas por não quitação do tributo. O Ministério da Fazenda estima que o perdão seria na ordem de R$ 1 bilhão.
