Em sessão pelo Dia Internacional da Mulher, Ireuda Silva exalta heroínas da luta: “Passaram por prisões e torturas para que pudéssemos estar aqui hoje

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), conduziu, na manhã desta segunda-feira (08), junto às demais integrantes do colegiado, uma sessão regimental em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O evento aconteceu de forma remota e foi transmitido pelas redes sociais da republicana e pela TV Câmara.

“Hoje é um dia muito importante para nós, mulheres. Não que os outros dias também não sejam, mas hoje é um dia em que há um reconhecimento. E esse reconhecimento não é glorificado a nós que estamos no presente, mas às mulheres que lutaram por isso. Passaram por prisões e torturas por muitos e muitos anos para que eu e as outras vereadoras pudéssemos estar aqui hoje, em um espaço de poder como estamos. Para que tivéssemos a oportunidade que estamos tendo agora, na atual conjuntura, com todas as dificuldades, o machismo que estamos enfrentando. Temos que louvar as mulheres do passado”, pontuou Ireuda.

O evento contou com a presença da vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos. Também participaram as vereadoras integrantes do colegiado Marta Rodrigues, Marcelle Moraes, Maria Marighella, Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho, Cleide Davis, Cátia Rodrigues, Cris Correia, Roberta Caires e Débora Santana, além da promotora de Justiça Sara Gama, as titulares das secretarias municipal e estadual de Políticas para Mulheres, Fernanda Lordelo e Julieta Palmeira, respectivamente, e a major Tereza, da Ronda Maria da Penha.

Para Ana Paula Matos, apesar de haver uma rede de proteção à mulher, é preciso criar políticas que favoreçam o empoderamento e corrijam distorções históricas. “O nosso desafio é maior. É buscar estender o acesso a políticas públicas de todos os níveis, da educação, da saúde, de oportunidades profissionais. Como podemos fazer para que essas mulheres tenham prioridade? Tudo o que fizermos é pouco, porque temos uma situação histórica a ser corrigida”, comentou.

Fernanda Lordelo destacou as dificuldades para promover a igualdade de gênero. “Infelizmente não podemos negar que vivemos em uma sociedade de machismo estrutural. Promover igualdade de gênero não é uma coisa fácil. Em tempos de civid, vemos um agravamento das questões que envolvem a mulher na nossa cidade e no nosso estado. Temos aumento do número de feminicídio, de violência doméstica, as questões de saúde mental potencializadas… Então não podemos deixar de ter o dia de hoje como um dia de comemoração e luto dentro dessa dualidade”, pontuou. Confira a sessão no video abixo:

Categorias: Destaque

Comentários estão fechados