‘‘Decisão acertada da Justiça, pois momento é de cautela diante da alta tendência de crescimento”, diz Marta sobre suspensão de aulas presenciais

Para a vereadora do PT, não adianta abrir escolas diante do crescimento de casos que pode, inclusive, resultar em medidas restritivas em Salvador e no Estado

Líder da oposição na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) considerou, na manhã desta terça (16), como acertada a decisão do TJ-BA em derrubar liminar da 6ª Vara que determinava o retorno presencial nas escolas no Estado. Segundo ela, por mais que se queira o retorno às aulas, os índices mostram que há um grande aumento no número de casos na Bahia.

“Precisamos evitar os vetores de transmissão, inclusive, a alta tendência de crescimento de casos pode resultar em novas medidas restritivas que estão sendo estudadas pelo governador Rui Costa e pelo prefeito Bruno Reis. Escola não é mercadoria, para ser tratada como comércio, como tentam justificar os que são favoráveis ao retorno presencial dos jovens fazendo uma relação com a abertura de salões de beleza, academias e bares”, declarou.

Para Marta, o momento continua sendo de muito diálogo para definir um protocolo sólido que garanta infraestrutura nas escolas, monitoramento da pandemia e todas as medidas de segurança necessárias, além da discussão sobre o processo pedagógico que deve ocorrer em formato híbrido.

“Este diálogo está sendo feito a nível estadual com gestores dos municípios, professores e secretários, e ainda terá outras rodadas com a participação do MP e Defensoria. A prefeitura deveria fazer o mesmo, unindo professores com as secretarias municipais de Educação, Mulheres e Juventude, de Mobilidade Urbana, Conselho Tutelar e agentes comunitários de saúde”, disse.

Marta acrescenta, ainda, que apesar da Bahia continuar como o segundo estado com menor número de mortes e de casos, os índices epidemiológicos são preocupantes. “O governador mostrou que 9 hospitais estão com leitos 100% ocupados, janeiro foi o pior mês da pandemia desde julho do ano passado, não podemos colocar em risco a vida de crianças, jovens, familiares, professores e todos envolvidos no processo da educação”, disparou.

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