Proposta quer limitar preço do gás de cozinha

Proposta (PL 371-2019) em tramitação na Câmara prevê um preço máximo para o gás de cozinha comercializado em todo o país. Pelo texto, o valor máximo cobrado aos consumidores seria de 49 reais, valor muito abaixo dos praticados atualmente em todo o país em torno de 75 reais.

A autora da proposta, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), do PT do Paraná, afirma que o valor do botijão ficou congelado nas refinarias no valor de treze reais e 51 centavos de janeiro de 2003 a agosto de 2015. Mas, em 2017, com a mudança na política de preços na Petrobras, o valor saltou de 17 reais para 24 reais, um aumento de 37%.

Gleisi Hoffmann lembrou que o gás de cozinha tem um grande peso no orçamento das famílias, principalmente aquelas com renda mais baixa, ainda mais neste ano de pandemia e redução da renda de grande parte dos brasileiros.

¨Até o início de dezembro, o botijão acumulava alta de 22% ao ano. Foram 10 reajustes em 2020, o preço do botijão em alguns lugares chegou a cem reais¨.

Segundo dados do IBGE um milhão e duzentas mil famílias passaram a utilizar lenha ou carvão para cozinhar seus alimentos. Segundo Gleisi Hoffmann, baixar o preço do gás de cozinha é perfeitamente viável se a Petrobras, que é quem fornece o produto, alterar sua política de preços, reduzindo seus lucros e garantindo um preço acessível a toda a população.

O governo federal, maior acionista da empresa, afirma que o preço do gás deve seguir a variação do dólar e dos preços internacionais para que a Petrobras possa ter viabilidade econômica.(Rádio Câmara)

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