No Dia Internacional de Enfrentamento à Violência Doméstica, Ireuda Silva reforma necessidade de “mobilização conjunta”

A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) lembrou nesta quarta-feira (25) o Dia Internacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Para a republicana, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, o combate a esse mal deve partir de um esforço conjunto de toda a sociedade, que deve estimular e ajudar a denunciar casos de violência.

“Sem denúncia não há punição. E, se não houver punições exemplares, vamos demorar cada vez mais para mudar a forma como a sociedade encara esse problema. É preciso uma mobilização conjunta, que envolva todo a coletividade social, conscientizar dentro das escolas, essa nova juventude não pode cometer os mesmos erros que os homens de ontem e de hoje”, avaliou Ireuda Silva.

A republicana idealizou o projeto “Guardiã Maria da Penha nas Escolas”, discutido recentemente com o secretário de Educação Bruno Barral. A ideia é incluir atividades pedagógicas para conscientizar alunos e pais sobre a violência doméstica e familiar. De acordo com o projeto de indicação sobre o assunto, o programa seria constituído por atividades escolares, culturais e educacionais relacionadas ao combate à violência contra a mulher, para alunos, pais e responsáveis.

“A violência contra a mulher é resultado do machismo existente em nossa cultura e que é introjetado desde cedo nas mentes de todos nós. Porém, quanto mais estimularmos o debate e a disseminação de informação, mais estaremos contribuindo para a diminuição desse mal que destrói tantas famílias”, avalia Ireuda.

O número de feminicídios na Bahia cresceu 150% em maio deste ano, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Por outro lado, há também o registro de um dado alarmante: em maio à pandemia, as denúncias caíram 78,6% nas Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).

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