São Miguel, a terra do terremoto, também teve estrondosa derrota

Já dissemos aqui que Marcus Vinicius (MDB), prefeito de Vera Cruz, teve a reeleição mais expressiva, com 86% dos votos, mas nossos leitores amigos dizem que faltou a outra banda, o pior desempenho, no caso, Zé Renato (PDT), prefeito de São Miguel das Matas, o lugar onde a terra treme. Entre os 108 derrotados dos 295 prefeitos que disputaram a reeleição, teve minguados 346 votos, campeão nacional de rejeição.

Mas se Zé Renato, agrônomo de formação, professor de ofício, com obras aos montes para mostrar, como a completa eletrificação rural do município ou o Colégio Modelo, índice de aprovação de mais de 86%, todas as contas aprovadas, denúncias na Justiça zero, o que deu nele para se sair tão mal?

Pé-duro — Simples. Das três qualidades básicas que um gestor deve ter, honestidade, capacidade de gestão e habilidade política (as três com níveis oscilantes, claro), nas duas primeiras ele passa bem, na última, é um zero à esquerda, direita e centro. Ou, como se diz no sertão, pé-duro.

Não tem nenhuma habilidade para jogar no ponto crucial do jogo político, o toma lá, dá cá (só mal afamado porque mal jogado).

– Saio de cabeça erguida.

E pretende voltar um dia?

– O futuro é que dirá.

Em São Miguel, a disputa política é raivosa entre Valdelino Santos, o Baleia (PSDB), que este ano venceu com 4.350 votos, e Manoel Bonfim, o Teté (PT), que perdeu com 2.876. Zé Renato foi eleito com apoio de Teté. Rompeu e sambou no tiroteio. (A Tarde) Foto: Divulgação

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