Desafio seleciona três soluções de impacto socioeconômico em Salvador

Três negócios considerados de maior impacto socioeconômico em Salvador e de melhor contribuição para a resiliência da cidade foram selecionados pelo 2º Desafio Salvador Resiliente – Mulheres e Tecnologia. Cada um deles receberá um aporte de US$8 mil (cerca de R$ 45 mil), além de mentoria especializada por seis meses, para acompanhar a implementação das soluções. Os projetos passaram por uma banca de jurados com outros sete que também haviam sido selecionados para a segunda fase do edital.

O resultado foi divulgado no último final de semana. “Todas as dez selecionadas têm um potencial de impacto expressivo na resiliência da nossa cidade e ficamos muito felizes em ter a parceria com o Sebrae, a Fundação Avina, o BID Lab e a RCN para poder apoiá-las com conceitos e ferramentas que lhes permitirão prosseguir e ampliar o legado positivo de seus negócios, promovendo uma transformação social em Salvador por meio da tecnologia”, ressalta o titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), João Resch.

O 2º Desafio Salvador Resiliente – Mulheres e Tecnologia é uma iniciativa da Estratégia Salvador Resiliente, fruto de uma parceria entre a Prefeitura, por meio da Secis, e a Rede Cidades Resilientes (RCN), Fundação Avina, BID Lab e Sebrae.

Seleção –Entre os dias 14 e 16 de outubro, os representantes de cada uma das dez iniciativas pré-selecionadas participaram, no Centro Municipal de Inovação Colabore, de um bootcamp – programa de ensino imersivo –, oferecido pelo Sebrae, e aprenderam como fazer um pitch, apresentação breve que visa despertar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo negócio.

Após essa capacitação, os envolvidos apresentaram seus respectivos pitchs à banca de jurados, composta pelo secretário João Resch; Luciana Cardoso, consultora de Programas Globais e Impacto na GRCN; Telma Rocha, responsável regional pelo Programa de Acesso à Água, da Fundação Avina; e Valéria Barros, analista de negócios sênior no Sebrae Nacional.

Para Cardoso, as mudanças provocadas pela pandemia evidenciaram as diferentes condições de acesso à tecnologia tanto na capital baiana como em vários lugares do mundo. “A pandemia da Covid-19 acelerou a transformação digital, demonstrando desigualdades em termos de acesso e uso de tecnologias cotidianas. O desafio selecionou soluções inovadoras que buscam estimular a inclusão digital na cidade como meio de desenvolvimento econômico, fortalecendo negócios liderados por mulheres que promovem a integração de setores da população historicamente desfavorecidos e aumentam a possibilidade de impacto social inclusivo, sustentável e resiliente”, avaliou.

As três soluções escolhidas para receber o aporte financeiro foram a EcoCiclo, marca de absorventes biodegradáveis; Chama Pra Dançar, projeto focado na empregabilidade de pessoas trans; e Business Round, plataforma digital que visa fortalecer negócios de impacto social liderados por mulheres a partir da conexão com investidores.

Esforço recompensado – Com o objetivo de apoiar outras empreendedoras e desenvolver ainda mais a resiliência da cidade, a Fundação Avina também oferecerá recurso de US$6 mil (aproximadamente R$ 30 mil) à quarta colocada, a Wakanda – Educação Empreendedora, cujas ações são voltadas ao empreendedorismo por necessidade.

Seguindo o exemplo da Avina, o Sebrae irá oferecer mentoria especializada para acompanhar a implementação da solução por seis meses. Além disso, será realizado outro bootcamp, mas, desta vez, com todas as 40 soluções inscritas e não selecionadas na primeira fase do edital, a fim de capacitar mais mulheres a empreender de forma inteligente e a atrair investidores e parceiros para seus projetos.

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