Marta defende leis que incluem história e cultura afro-brasileira e indígena na educação: “Criança precisa se ver representada”, diz

Presidente da Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) candidata à reeleição, defendeu neste sábado (7), durante carreata em Brotas, a efetivação pelo município das leis nacionais 10.939/2003 e 11.645/08, que obrigam, respectivamente, a inclusão das temáticas História e Cultura Afro-Brasileira e Cultura Afro-Brasileira e Indígena na educação básica.

“Quem tem consciência de que Salvador é uma cidade de maioria negra, e de que nossos povos originários são indígenas, sabe a urgência em efetivar essas leis. Escolas municipais não querem maquiagem e reparos para aparecer em publicidade eleitoral. As escolas precisam de qualidade no material didático, de valorização do professor, de atualização constante conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)”, diz.

Segundo a vereadora, o Novembro Negro, além de ser uma homenagem à luta pelo fim da escravidão, tem que servir como reforço para se pensar a escola como espaço sociocultural, contando a verdadeira história e cultura do Brasil, como forma de reparar os danos causados à identidade do povo negro e dos povos indígenas da sociedade”, afirma Marta.

Para a petista, este será mais um desafio a ser enfrentado pela gestão municipal que encontrará apoio em quem busca a construção de uma educação igualitária que possibilitem a desconstrução da versão estabelecida nos currículos oficiais, nos livros didáticos e nas diversas práticas estabelecidas no cotidiano escolar.

“Temos que confrontar a narrativa falaciosa que é contada a partir da perspectiva colonizadora, reprodutora de uma cosmovisão europeia, masculina e elitista. Nossas crianças merecem o direito à verdade”, declarou.

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