Desigualdade de gênero: a participação das mulheres nas eleições municipais

Pensar sobre a participação das mulheres na política é analisar o cenário atual e a desigualdade de gênero. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2019, os homens tiveram um rendimento médio mensal 28,7% maior do que o das mulheres. A explicação para essa diferença pode ser, em parte, por conta da dupla jornada que as brasileiras enfrentam, entre o trabalho remunerado e o trabalho no lar. Logo, as mulheres ganham menos porque passam menos horas em seus postos de trabalho.

A desigualdade salarial de gênero pode ser resolvida ou amenizada através da elaboração e produção de políticas públicas municipais. Os estudos apontam que a maior oferta de vagas em creches públicas, ou a ampliação das escolas públicas em tempo integral e até mesmo a oferta de atividades extracurriculares poderia amenizar a situação da desigualdade salarial entre homens e mulheres. Isso porque, a adoção de tais políticas públicas proporcionaria às mulheres que são mães, a oportunidade de dedicar mais horas do seu dia ao mercado de trabalho.

Uma das formas de mudar esse cenário é fazendo com que as mulheres ocupem os cargos públicos municipais para o desenvolvimento de políticas e o combate da desigualdade de gênero. Somente com o trabalho de representantes mulheres nas Câmaras Municipais será possível conscientizar e alcançar uma paridade de gênero, auxiliando na produção de políticas e ocupando, de fato, o lugar de fala. A lógica é simples: quanto mais vereadoras, mais melhorias em prol das mulheres nas cidades brasileiras.

“Lugar de mulher também é na política municipal. Precisamos ter mais representantes mulheres para mais avanços e transformações sociais. Candidaturas com projetos políticos que representem demandas centrais do feminismo, como o combate à violência e desigualdade de gênero. Atualmente temos apenas 7 mulheres – com uma vereadora licenciada – ocupando o total de 43 vagas na Câmara Municipal de Salvador e a minha luta é por mais liderança e mais políticas públicas em prol das mulheres e menos desigualdade salarial de gênero”, ponderou Simone Moutinho, candidata a vereadora de Salvador e também professora de Ciências Criminais. Número do WhatsApp é o (71) 98738-7246.

As principais propostas de Simone Moutinho estão voltadas para: Inclusão da educação emocional nas escolas municipais de Salvador; Criação da Casa de Acolhimento de Artistas de Salvador; Inclusão de Salvador à Rede Latino-Americana – Projeto Cidade das Crianças; Unidade Salvador da Casa da Mulher Brasileira; Criação de um Centro Municipal de Acolhimento de Animais para Adoção; Criação da Casa de Acolhimento de C.A.; Uso da Ozonioterapia na Rede Municipal de Saúde; Criação de núcleos multidisciplinares – CEU (Centro Especial Unificado); Baianas de Acarajé como Patrimônio Imaterial de Salvador; Inclusão do ensino de garantias e direitos individuais nas escolas municipais e Inclusão da Terapia ABA no serviço público Municipal de Salvador.

Sobre Simone Moutinho
Simone Moutinho nasceu em 24.05.1970, na capital da Bahia. É delegada de polícia há 25 anos, com Graduação de Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), Pós-Graduada em Ciências Criminais e Segurança Pública e Doutoranda em Ciências Criminais pela UBA (Universidade Federal de Buenos Aires). Professora universitária há 13 anos, tendo lecionado em diversas faculdades de Salvador e na Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec), no município de Camaçari (BA).

Ela tem título de Cidadã Camaçariense, entregue pela Câmara de Vereadores de Camaçari, pelos trabalhos prestados em frente à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) do município, que inaugurou em 2006.

A frente da Deam de Periperi (Salvador-BA), por 2 anos, fez diversos projetos sociais baseados nos pilares da Lei Maria da Penha, que visa prevenir e coibir a violência contra a mulher; ressocializar o agressor e gerar emprego e renda para a agredida, com a criação dos projetos Maria do Bairro, Abraço, Maria Bonita e Maria Vitória. Simone também já foi assessora da Diretora do Departamento de Crimes Contra a Vida (DCCV) na Polícia Civil e auxiliou no projeto e implantação das Deam’s na região metropolitana e interior da Bahia.

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