Secretaria da Educação promove diálogo on-line com professores dos Centros Juvenis sobre suas contribuições no ensino remoto

A Secretaria da Educação da Bahia (SEC), por meio da Coordenação Executiva de Programas e Projetos Estratégicos da Educação, promoveu, nesta quarta-feira (21), mais uma live do projeto “Diálogos de aprendizagem na construção de saberes”. A ação – que visa estimular o exercício do protagonismo e da autonomia de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem da rede estadual –, trouxe, nesta edição, o tema “As contribuições do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) para o ensino remoto”. O encontro foi conduzido pela coordenadora do programa Universidade para Todos (UPT), Patrícia Machado, a atividade on-line contou com as participações dos professores dos CJCC, Kaline Hora, André Pereira, Adriana Santos e Angelita Santos, que trocaram experiências e apresentaram o trabalho remoto que vêm realizando.

A coordenadora do UPT, Patrícia Machado, destacou as experiências dos CJCCs, durante este período de pandemia do Coronavírus, dentro da proposta de fortalecimento das aprendizagens remotas, envolvendo todas as áreas do conhecimento em suas oficinas. “Estamos há quase oito meses de atividades remotas, com muita produção, e o CJCC vem contribuindo com os nossos estudantes e professores por meio de atividades on-line. Nesta live, professores dos CJCCs disponibilizaram experiências bacanas de ações e formações pedagógicas, que têm como objetivo desenvolver conhecimentos e habilidades dos nossos jovens. E dentro deste contexto, o processo de ensino e aprendizagem vêm acontecendo, pelas mãos dos Centros Juvenis, que têm se reinventado, ressignificando o fazer pedagógico”.

A professora Kaline Hora, do CJCC de Barreiras, comentou sobre o novo momento do trabalho remoto que vem sendo desenvolvido, junto aos estudantes. “Para os Centros Juvenis, que tem a questão da afetividade com os alunos como algo muito forte e pelo fato de grande parte das nossas oficinas, como a de Scratch, exigirem o contato presencial para a realização das atividades práticas, sentimos algumas dificuldades. Mas nos desdobramos e encontramos uma forma de trabalhar, por meio do Instagram e do Whatsapp, além de alguns aplicativos próximos aos do Scratch, já que este nem todos os alunos tinham acesso em suas casas. Achamos também tutoriais que auxiliam bastante, amenizando a questão da distância física”.

Representando o CJCC de Vitória da Conquista, a professora Adriana Souza falou da importância do diálogo para a troca de experiências. “O compartilhamento de ideias faz parte dos nove Centros Juvenis e este momento de dialogar é muito importante neste momento em que estamos atuando de forma remota. A gente estava começando as oficinas, quando a pandemia chegou. Então, buscamos alternativas de, mesmo distantes fisicamente, ficarmos bem próximos, a partir de espaços de interação, utilizando a plataforma do Google, para que eles se sentissem acolhidos e pudéssemos trabalhar com os nossos cursos, a exemplo do Educação Financeira”.

Do CJCC de Senhor do Bonfim, a professora Angelita Santos de Souza também destacou a importância de compartilhar experiências em tempos de isolamento social. “É uma maravilha este momento em que podemos partilhar o que os Centros Juvenis têm de melhor. Desde que foram criados, os CJCCs vêm se preparando para inovar e trabalhar com as tecnologias. Portanto, este período de adaptação dos novos formatos tecnológicos de aprendizagem foi algo que já estávamos acostumados. As dificuldades mesmo ficam por conta da dificuldade de acesso de muitos estudantes, mas não paramos. Propomos dois projetos: um de formação de líderes e outro voltado à conexão com o ENEM”, destacou.

O professor André Carlos Pereira, do CJCC de Jequié, também falou sobre as atividades remotas que o centro vem oferecendo, neste período. “Oferecemos algumas oficinas remotas voltadas à gamificação (uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado); ao pensamento computacional e à robótica. A participação foi muito boa”, disse o educador.

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