Joceval Rodrigues defende check up geral em mulheres

A campanha Check Up Geral nas Mulheres é proposta, por meio do Projeto de Indicação nº 225/2020, apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Joceval Rodrigues (Cidadania). O objetivo é alertar e orientar o público feminino sobre o diagnóstico precoce e prevenção de todas as doenças.

Segundo Joceval, os exames serão realizados anualmente, preferencialmente no mês de aniversário da paciente. O poder público deverá priorizar e implementar as seguintes atividades: palestras sobre a importância da atividade física; medição da pressão arterial; orientação nutricional e indicação de exames preventivos.

O vereador explica que os médicos das unidades básicas de saúde, hospitais e demais equipamentos públicos e privados deverão solicitar, obrigatoriamente, exames de análises clínicas e de imagem, tais como, mamografia, ultrassonografia, raio X, entre outros disponíveis. Na falta dos exames na rede pública, deverão ser celebrados convênios entre o poder público e a iniciativa privada para a realização desses e de outros procedimentos.

Check Up e dados

Para o vereador o check-up feminino ainda está ausente na rotina de muitas mulheres. “As doenças que mais afetam as mulheres, como o Câncer de Mama, possuem mais chances de cura quando são diagnosticadas precocemente e isso só é possível com os exames preventivos”, lembrou. “O check-up anual identifica doenças silenciosas em estágio inicial, além de detectar alterações no organismo antes que se tornem uma doença”, complementou Joceval.

A taxa de mortalidade por Câncer de Mama na população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 13,84 óbitos/100.000 mulheres em 2018.

As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,76 e 14,64 óbitos/100.000 mulheres em 2018, respectivamente. Na mortalidade proporcional por Câncer em mulheres, no período 2014-2018, os óbitos por Câncer de Mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,5% do total de óbitos. Esse padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde os óbitos pela doença ocupam o segundo lugar, com 13,2%.

Os maiores percentuais na mortalidade proporcional por Câncer de Mama foram os do Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,7%), seguidos pelo Sul (15,4%) e Nordeste (15,23%).

“Estudos apontam que as doenças cardiovasculares passaram a liderar as causas de mortalidade feminina, na frente do Câncer de Mama, de Útero e Ovário. De cada dez vítimas fatais no Brasil, quatro são mulheres, sendo que há 50 anos esse número não chegava a 10%”, frisou Joceval Rodrigues.
E reforçou: “Toda mulher tem direito de ser atendida por seu médico, ser examinada e assim prevenir doenças e até mesmo a morte”.

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