Pediatra orienta sobre cuidados na compra de brinquedos no Dia das Crianças

Com a chegada do Dia das Crianças, comemorado na próxima segunda-feira (12), é necessário ter atenção no momento de escolher os brinquedos. Quem quiser presentear deve levar em conta não só o desejo da criança, como também os cuidados na hora da compra, para não comprometer a saúde dos pequenos. É o que explica o pediatra Victor Lima, médico do Centro de Saúde Mário Andrea, gerido pela Prefeitura. O especialista orienta os pais que, antes de presentear as crianças, levem em consideração diversos fatores, como os componentes do material, tamanho, certificação e faixa etária dos brinquedos, para que não ocorram acidentes domésticos.

A recomendação na hora da compra é não escolher brinquedos pequenos, que contenham partes destacáveis que possam ser colocadas na boca, por motivo de oferecer riscos à saúde. Outro fator que deve ser observado pelos pais são os materiais utilizados na fabricação dos brinquedos ,que devem ser resistentes, não tóxicos e não inflamáveis, além de observar o número de peças e regras de montagem. Os objetos com pontas ou bordas afiadas, pistolas com projéteis, dardos e flechas devem ser evitados, pois podem causar ferimentos de gravidade variável nas crianças. Brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm também devem ser evitados pelo risco de estrangulamento.

Em casa, os materiais e componentes pequenos devem ser testados para checar se oferecem riscos de engasgo e sufocação,para crianças menores de três anos. As crianças de até cinco anos não devem receber brinquedos com partes em vidro. Os brinquedos elétricos (ligados em tomadas, com elementos de aquecimento, pilhas e baterias) não são aconselhados para menores de oito anos, pelo risco de causar queimaduras e os elementos corrosivos, que podem causar danos ao tubo digestivo se ingeridos ou sufocação, quando aspirados.

Quem optar por presentear bicicletas, patins, patinetes e skates deve se atentar as regras de segurança e não se esquecer de comprar os equipamentos de proteção, como capacetes, joelheiras, cotoveleiras, luvas e buzinas. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, as instruções a respeito do uso dos brinquedos devem ser claras, objetivas e com ilustrações. Os produtos importados devem trazer as mesmas informações exigidas para os nacionais, em Língua Portuguesa, assim como o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), órgão de certificação e dados da empresa.

A presença do selo do Inmetro nos produtos significa que ele passou por testes de segurança e qualidade. “Sabemos da importância dos brinquedos no desenvolvimento das crianças em questões como habilidade, interatividade e cognição, além do aspecto lúdico. Mas, mesmo estando atentos a todos estes cuidados citados, é imprescindível que a supervisão das crianças seja realizada sempre por um adulto, durante o uso dos brinquedos, evitando idas indesejáveis a emergência para realização de procedimentos invasivos, além do risco de morte que os acidentes podem provocar. A minha mensagem é que todos brinquem com segurança e tenham um feliz dia”, afirma o pediatra.

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