Câmara fará homenagem póstuma a Jaime Sodré

O professor, historiador, escritor e pesquisador da cultura de matriz africana Jaime Sodré morreu em 6 de agosto deste ano, aos 73 anos. Por tudo que fez em prol das religiões afro-brasileiras, a Câmara Municipal de Salvador lhe prestará homenagem póstuma, no dia 15, às 17h. A sessão especial por meio de videoconferência foi requerida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

Jaime Sodré estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde concluiu o curso de Licenciatura em Desenho Geométrico, em 1975. Na mesma instituição federal de ensino, obteve o título de mestre em Teoria e História da Arte. O seu trabalho versou sobre a influência da religião afro-brasileira nas esculturas de Mestre Didi.

Sodré era professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), antigo Cefet.
Como professor e membro das religiões afro-brasileiras, passou conhecimentos ancestrais em simpósios e congressos. As suas pesquisas são consideradas das mais importantes e utilizadas pelas universidades de outros estados e também em propostas pedagógicas.

Ogã, percussionista de Candomblé Bantu (ou Candomblé de Angola/Congo), Jaime Sodré recebeu um título honorífico numa casa de Nação Jeje, diferente da que foi iniciado. Também foi responsável pela parte musical, instrumental e cerimonial no terreiro que frequentava.

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