Elton (PSC) desponta como favorito a vaga na Câmara de Salvador

Administrador de empresas destaca-se pela força do voluntariado e pela sua visão desenvolvimentista e foge do perfil clientelista ao apostar na possibilidade de geração de emprego e renda e na atração de investimento através de incentivos aos empreendedores

O paulista radicado em Salvador, Elton, desponta como uma surpresa na disputa de uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador. Casado, pai de um filho, o administrador de empresas já ocupou postos chaves nas engrenagens da gestão municipal. Foi diretor na Limpurb – empresa responsável pela gestão da limpeza pública na cidade – e da Cogel, braço de governança digital e de informatização da Prefeitura de Salvador.

Elton também foi Chefe de Gabinete do ex-vereador Heber Santana, e, atualmente, é Vice-Presidente do PSC em Salvador. Tais experiências tornaram o nome de Elton uma das promissoras apostas do partido e da região do Subúrbio Ferroviário de Salvador para figurar entre os 43 vereadores eleitos em 15 de novembro. Membro ativo do Ministério Internacional de Salvador, braço do MIR, o candidato também conta com os votos do ministério e de muitas igrejas que conhecem o trabalho social desenvolvido por ele e um grupo de mais de 300 voluntários que atuam na assistência à comunidades periféricas de Salvador.

Visão social e desenvolvimento econômico
Durante a primeira carreata da campanha majoritária do candidato a prefeito Bruno Reis – DEM, um dos grandes destaque foi a participação ativa de correligionários do candidato a vereador que, de forma homogênea e maciça, impulsionaram o nome do candidato.

Dentro de sua plataforma, Elton tem destacado o interesse pelas causas sociais, mas com um diferencial que chama atenção. Para o administrador de empresas, passou da hora de regiões como o Subúrbio Ferroviários de Salvador receberem atenção especial no que tange à geração de emprego e renda e a atratibilidade de investimentos.
Questionado sobre o assunto, Elton demonstra conhecimento sobre a realidade da região e vaticina que, “ como uma população que se aproxima dos 600 mil habitantes, até mesmo o deslocamento das pessoas para outras partes seus trabalhos, em outros pontos da cidade, torna-se lento e desgastante”, afirmou o candidato a vereador. Que aponta como solução para problema a abertura de estudos para que se possa identificar qual o modelo de indústria limpa poderia ser aproveitado na região que é predominantemente residencial.

Elton aponta ainda a possibilidade de se aproveitar as regiões de Salvador que muito se assemelham com o rural. Para tais regiões, ele aponta o incentivo à produção de hortaliças, por exemplo, como caminho para aquecer o mercado e consumo de hortifrutigranjeiros que hoje se concentra na Ceasa e na Feira de São Joaquim. E sinaliza um de seus primeiros projetos, caso se eleja em novembro: “ PEnso que, a partir da revitalização da rua Luiz Maria, realizada pelo Prefeito ACM Neto, os galpões de manutenção da Rede Ferroviária poderia ser aproveitados para se criar um grande mercado de hortifruti, que receberia a produção de hortas das regiões do Subúrbio Ferroviário e outros pontos da cidade”. E prossegue lembrando que a região onde se localizam os galpões carecem de um projeto de revitalização. “ O Bom Gosto da Calçada, parte do Lobato e do Uruguai, bem como os Mares, viveram tempos áureos quando a ferrovia era pujante. Como o contínuo enfraquecimento da ferrovia e a mudança do centro financeiro e econômico para a região norte da cidade, essas regiões se deterioram. É preciso pensar na revitalização e isso passa pelo fortalecimento da atividade econômica.

Elton – PSC também sinalizou que durante sua campanha pretende abrir diálogo com pequenos e micro-empresários que atuam nas regiões periféricas. intuito, segundo o Social Cristão, é identificar as necessidades dos setores, a tendências econômicas das regiões e desenvolver políticas públicas que possam beneficiar as empresas e microempreendedores que desejem investir e criar vagas e trabalho e renda nas regiões.
“Precisamos mudar a mentalidade de que o morador do Subúrbio Ferroviário ou das demais periferias servem apenas como mão de obra a ser aproveitada em outros pontos da cidade. Além de menosprezar o poder de empreendedorismo das pessoas, esse modelo causa grandes impactos na gestão de transporte público, saúde e educação. Acredito que a Suburbana pode ser economicamente produtiva, ao ponto de oferecer vagas de trabalho para maior parte dos profissionais que aqui residem”

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