Apesar dos avanços entre 2005 e 2017, Bahia não atinge meta em relação ao IDEB 2019

Durante live realizada na tarde desta terça-feira (15), a Secretaria da Educação do Estado apresentou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para a comunidade escolar. Na oportunidade, foi feita uma análise sobre os principais números com o objetivo de reconhecer o trabalho realizado pela rede de ensino e estimular uma maior mobilização para as próximas avaliações.

A rede estadual de ensino da Bahia alcançou o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na série histórica para o Ensino Médio, ou seja, desde que este indicador foi lançado, no ano de 2005. A rede saltou de 2,7 (2017) para 3,2 (2019). O dado foi divulgado nesta terça-feira (15), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). O IDEB demonstrou, ainda, que a rede estadual teve um aumento de 0,5, ou seja, acima da média nacional, que foi de 0,4.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, falou do esforço de todos nesta conquista. “Realmente, é uma data importante para a gente. Conseguimos chegar a este ponto por meio do compromisso dos gestores, professores, NTEs (Núcleos Territoriais de Educação), das universidades, dos municípios, conselhos, fóruns e estudantes, com projetos e programas, formações, o apoio integrado e com o governador priorizando e investindo na educação com visitas a 415 escolas. Mas não vamos nos acomodar. Vamos destrinchar estes números, que são valiosos, analisando por território, modalidade e escola para nenhuma escola ficar para trás”, afirmou.

Em termos percentuais, a Bahia cresceu 18,5%, ficando abaixo apenas do Paraná, que foi de 18,9%. O IDEB também aponta crescimento nos ensinos Fundamental I e Fundamental II na rede estadual. A Bahia saiu de 4,9, em 2017, para 5,0 em 2019, no Fundamental I. Já no Fundamental II, a rede estadual da Bahia foi a que teve o maior crescimento (15,6%) entre todas as redes estaduais do país, passando de 3,2, em 2017, para 3,7, em 2019.

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O subsecretário da Educação, Danilo Souza, ressaltou que o trabalho deu o direito do estudante de aprender ainda mais. “O importante foi percebermos que este crescimento foi na proeficiência. Nossos estudantes tiveram garantido o direito de aprender. O Sistema de Avaliação Baiano de Educação (SABE) foi importante neste processo, mas precisamos também que cada escola e cada colegiado possam dialogar com seu estudante, estimulando-o a participar da aprendizagem”.

Para a superintendente de Políticas Públicas para a Educação Básica, Manuelita Brito, a gestão tem que ser uma facilitadora da educação. “Quando a engrenagem funciona, a educação também funciona. Conseguimos formar um grande mosaico que interage neste trabalho pela qualificação da educação. Existem muitos desafios, mas estamos no caminho”, avaliou.

A diretora geral do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Cybele Amado, falou da satisfação de conquistar os bons resultados. “Agradecemos e estamos imensamente satisfeitos com o caminho que trilhamos até aqui com os trabalhos de formações inicial e continuada com educadores das redes estadual e municipal, que vêm sendo desenvolvidas no IAT”.

O superintendente de Gestão da Informação da SEC, Rainer Guimarães, disse que o resultado refletiu uma avaliação democrática. “Tivemos uma ampla participação das escolas, não havendo nenhum tipo de escolha por unidades que pudesse nos dar um melhor desempenho. Com estes números em mão, vamos poder direcionar o trabalho da SEC para novas políticas públicas que qualifiquem ainda mais a educação da Bahia”.

O coordenador de Articulação de Projetos para a Educação, Hélder Amorim, disse que os resultados começam a representar a qualidade da educação baiana. “Como professor da rede estadual, acredito que tivemos uma melhor representação do que é a qualidade da nossa educação, que é uma referência na educação pública. E os NTEs fizeram parte deste compromisso de mobilização que acendeu aquela faísca nas escolas”, comentou.

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