Aladilce considera a redução do auxílio emergencial como uma “crueldade”

O presidente Jair Bolsonaro informou ontem (1º) a redução na metade do auxílio emergencial. O benefício no valor de R$600 passará a ser R$300 por mais 4 meses, decisão que foi recebida de forma negativa em muitos setores políticos nacionais. Em Salvador, Aladilce Souza, Ouvidora da Câmara Municipal e vereadora pelo PCdoB, manifestou sua indignação.

“É um absurdo reduzir o auxílio emergencial pela metade. Apesar do governo trazer para si os louros dessa medida que socorreu mais de 60 milhões de brasileiros na pandemia, o valor de R$600 foi uma luta travada no Congresso. Se dependesse de Bolsonaro, seriam apenas R$200”, relembra a edil, que já havia se manifestado em suas redes sociais sobre o fato de Bolsonaro se apoderar da criação do auxílio, considerando uma “falácia” o seu discurso de se importar com os mais vulneráveis.

Aladilce ainda destacou a alta taxa de desemprego que o país enfrenta. “Logo agora que a população ainda continua sem condição de sobrevivência, ele quer reduzir? Esse é um ato de crueldade, como tantos outros que vem tomando. O desemprego no Brasil cresce de forma exponencial, e a Bahia é o estado com maior número de desempregados. O nosso estado será brutalmente afetado”, salienta.

A Ouvidora da CMS também pontuou a transformação do auxílio em renda básica, devido às condições escassas que vivem muitos brasileiros e brasileiras, agravadas pela pandemia. “Esse valor deveria ser transformado em renda básica para que as pessoas possam sobreviver”, pontua. Em Salvador, Aladilce protocolou um projeto de indicação (PIN nº 407/2020) solicitando que o auxílio ‘Salvador por Todos’, no valor de R$270, se convertesse em renda emergencial para a população em situação de vulnerabilidade social.

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