“O avião é o meio de transporte mecânico mais seguro de todos”, garante presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas

O novo coronavírus causou uma crise sem precedentes em todo o mundo e prejuízos não só na saúde, mas em vários setores. Com a determinação dos órgãos oficiais da saúde de manter isolamento social para frear o contágio da doença, a aviação brasileira amargou queda no número de voos e na frota aérea. 

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o mês de abril foi tido como o “pior momento” para o setor. “Nós tivemos 8% de malha no ar. Uma redução, portanto, de 92%. É a pior crise na história da aviação desde 1945, período da Segunda Guerra Mundial”, lamenta o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. 

Eduardo ressalta, no entanto, que o setor foi um dos poucos que não parou completamente. Isso porque os aviões foram essenciais para o transporte de equipamentos e de profissionais que têm ajudado no combate à pandemia. “Se olharmos os países vizinhos, tudo parou. Nós ficamos de pé principalmente pela complexidade que é, de Brasília para cima, chegar com equipamentos, respiradores, exames, testes, remédios se não for de avião. Embora os passageiros tenham desaparecido, porque foram para casa corretamente se cuidar, era fundamental manter a carga no ar”, observa o presidente da Associação. 

De abril para cá, tem sido registrado um crescimento lento e constante, de acordo com Sanovicz. Em agosto, 35% da frota estava no ar. “O setor já estava atendendo 61% dos aeroportos que atendíamos antes da crise, embora com número de voos ainda bastante reduzidos. Aeroportos que antes tinham sete ou oito voos hoje estão recebendo um, eventualmente dois voos, porque não há demanda para transportar”, pontua. O presidente da Associação afirma, em entrevista exclusiva ao portal Brasil 61, que já vem sendo estudado um protocolo nacional junto às autoridades para que os voos sejam retomados com segurança, validada, inclusive, internacionalmente. ( Brasil-61 )

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