Odiosvaldo sugere nome de Jorge Portugal para biblioteca da Câmara

O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) apresentou um projeto de resolução para que a Biblioteca Vereador Manuel Querino, da Câmara Municipal de Salvador, seja denominada Professor Jorge Portugal, falecido em 3 de agosto, último, em Salvador.

“Devemos destacar a história do homenageado: intelectual, escritor, professor de língua portuguesa e redação. Ele foi um arauto da poesia, educação e cultura para toda a sociedade baiana, que ficou mais vazia e triste com a sua precoce partida, aos 63 anos, ocorrida no dia 3 de agosto”, destacou Odiosvaldo Vigas, que é gestor do Centro de Cultura da Câmara.

Conforme o vereador, Jorge Portugal acreditava que só através da arte e da educação poderíamos diminuir as desigualdades sociais, dando mais dignidade aos indivíduos. “Para tanto, assumiu um compromisso em especial com os alunos da rede pública de ensino e dos mais carentes”, lembrou.

Odiosvaldo acrescentou que Portugal idealizou e apresentou o Programa Aprovado, na TV Bahia, durante nove anos consecutivos. “Um programa que se consolidou como um dos melhores produtos e que tinha como objetivo levar conteúdos acadêmicos para toda a população, em especial para os que irão prestar vestibular”, acrescentou.

Contribuição

O vereador lembrou ainda que Portugal foi secretário de Cultura da Bahia entre 2015 e 2017, contribuindo para a cultura e as artes com o seu rico e incontestável saber. “É importante ratificar o legado deixado pelo professor Jorge Portugal, que não findará com sua morte, pois, além do seu exemplo, que marcou a vida da população baiana, existem diversas obras, composições que ficarão vivas para sempre, entre as quais destacam-se “A Massa”, “Caribe Calibre Amor”, “Vida Vã”, “Só se Vê na Bahia”, “Alegria da Cidade”, “Coió da Anália”, dentre outras”, disse.

Odiosvaldo Vigas cita a semelhança entre Jorge Portugal e Manuel Querino, considerado pai da antropologia brasileira por ter documentado a culinária de matriz africana e que, por sua importância histórica, nomeia o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador.

“Os dois defenderam a cultura e a luta do nosso povo negro, militantes das causas contra as desigualdades sociais. São dois intelectuais baianos, autores de diversas obras da maior relevância para nossa sociedade, além de serem filhos de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano, uma terra abençoada e onde nasceram inúmeros intelectuais da Bahia”, afirmou Odiosvaldo.

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