Salvador, a Cidade da Música, ainda não possui uma Casa de acolhimento aos artistas

Não é novidade que, desde o final de 2015, Salvador possui o título oficial de Cidade da Música, da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e se tornou a primeira cidade brasileira a se enquadrar na categoria Música, Rede da Unesco. O fato curioso é que ainda não há, na capital da Bahia, uma casa de acolhimento destinada aos artistas do município. Ao contrário do que já acontece em outras cidades do Brasil, a exemplo do Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.

“Eu apoio a criação da Casa de acolhimento de artistas de Salvador porque, em grande maioria, os atores, músicos, dançarinos… os artistas, de modo geral, passam a vida inteira dedicados a arte, pela arte e para a arte, mas apesar dessa dedicação, o final da carreira é uma grande incerteza. Por isso, à frente da Câmara de Vereadores, lutarei pela implantação da Casa de Acolhimento Gilberto Passos Gil Moreira, prestando uma homenagem, em vida, a esse ilustre baiano, cuja carreira dispensa qualquer comentário”, afirmou Simone Moutinho, pré-candidata a vereadora na capital da Bahia e também professora de Ciências Criminais.

A ideia é que a Casa de Acolhimento Gilberto Passos Gil Moreira seja um espaço para receber profissionais da cidade de Salvador, a partir dos 60 anos de idade, advindos de todas as manifestações artísticas. Um espaço com acompanhamento multidisciplinar, dormitórios, refeitório, enfermaria, e um espaço democrático para apresentações em formato de anfiteatro, além da sala de aula. De acordo com Simone Moutinho, nessas salas serão ministrados cursos para a população, seja de música, teatro, dança, pintura ou qualquer outra manifestação artístico-cultural. Dessa forma, além de trazer vida à essas pessoas, ainda poderá se tornar um projeto, ao menos em parte, autossustentável.

A sustentabilidade do projeto será possível através da “utilização do espaço como escola de artes (música, teatro, dança, pintura, escultura), com aulas ministradas pelos próprios internos. Além da doação obrigatória de 1% de todos os contratos artísticos, com a prefeitura de Salvador, para um fundo de sustentação dos artistas. E a transformação do projeto em uma entidade do Terceiro Setor, para fins de celebração de parcerias com o poder público”, ponderou Simone Moutinho, Delegada de Polícia licenciada, em virtude da legislação eleitoral.

Sobre Simone Moutinho
Simone Moutinho nasceu em 24.05.1970, na capital da Bahia. É delegada de polícia há 25 anos, com Graduação de Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), Pós-Graduada em Ciências Criminais e Segurança Pública e Doutoranda em Ciências Criminais pela UBA (Universidade Federal de Buenos Aires). Professora universitária há 13 anos, tendo lecionado em diversas faculdades de Salvador e na Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec), no município de Camaçari (BA).

Ela tem título de Cidadã Camaçariense, entregue pela Câmara de Vereadores de Camaçari, pelos trabalhos prestados em frente à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) do município, que inaugurou em 2006.

A frente da Deam de Periperi (Salvador-BA), por 2 anos, fez diversos projetos sociais baseados nos pilares da Lei Maria da Penha, que visa prevenir e coibir a violência contra a mulher; ressocializar o agressor e gerar emprego e renda para a agredida, com a criação dos projetos Maria do Bairro, Abraço, Maria Bonita e Maria Vitória. Simone também já foi assessora da Diretora do Departamento de Crimes Contra a Vida (DCCV) na Polícia Civil e auxiliou no projeto e implantação das Deam’s na região metropolitana e interior da Bahia.

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