Dois PMs e um ex-policial são indiciados pelo assassinato do irmão de Marcelo Freixo

Após 14 anos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, nesta quinta-feira (13), o inquérito que apura o assassinato de Renato Ribeiro Freixo, irmão do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), e a tentativa de homicídio da companheira dele. O caso foi em Piratininga, Niterói, na Região Metropolitana.

Um ex-policial militar foi indiciado como executor do homicídio e da tentativa de homicídio contra a companheira de Renato. A investigação também apontou dois PMs como os mandantes do crime, ocorrido em junho de 2006.

Conforme apurado pela TV Globo, estão envolvidos na morte o ex-PM Fabio Montibelo e os PMs Marcelo dos Reis Freitas e Alexandre Ramos, também conhecido como Bacalhau. Fontes afirmam que Montibelo foi o executor e os outros dois policiais ordenaram o crime. Fábio ocupou até março a presidência da Escola de Samba Porto da Pedra e é candidato a vereador em São Gonçalo.

As investigações da 10ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC) apontaram que os mandantes eram seguranças no condomínio onde Renato era síndico.

A motivação para o crime, afirma a polícia, foi a demissão dos policias do posto de segurança do condomínio por eles não serem legalizados para exercer a função.

Durante a apuração, a polícia informou ter ouvido dezenas de testemunhas e feito inúmeras buscas e apreensões, além de ter conseguido quebras de sigilo que ajudaram a chegar aos autores do assassinato.

Os investigadores também constataram que os álibis dos envolvidos eram frágeis, e que os mandantes tinham motivação para executar Renato. Após a conclusão, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público estadual. (G1)

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