Investimentos do Governo do Estado geram renda e segurança alimentar para aldeia indígena de Porto Seguro

A Associação Comunitária Indígena Pataxó da Aldeia Meio da Mata, localizada no município de Porto Seguro, no Extremo Sul do estado, comemora a colheita de diversos alimentos cultivados na localidade, entre eles, mandioca, batata-doce, abóbora, banana e hortaliças, mas o destaque da produção foi a colheita do feijão.

No ano passado, a comunidade colheu, durante a safra que vai de julho a novembro, 100 quilos do grão. A expectativa para esse ano de 2020 é que sejam colhidas duas toneladas de feijão, além da produção dos outros cultivos.

A associação recebe o apoio do Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, para a implantação de 48 quintais produtivos. Estão sendo investidos R$ 264,3 mil na comunidade e, além da ampliação das áreas de cultivo, foi entregue um trator com implementos agrícolas. Os beneficiários estão sendo atendidos com assistência técnica e ainda neste ano receberão sementes e produtos para o melhoramento do solo.

A comunidade já possuía pequenas lavouras, mas enfrentava dificuldades pela falta de estrutura. Com a aquisição dos equipamentos, foi possível abaixar os custos da produção e proporcionar, além da segurança alimentar aos beneficiários, renda para as famílias envolvidas.

O presidente da associação, Marivaldo Braz Brito, afirma que o resultado da colheita é fruto desse investimento. “Já colhemos muitos produtos e a nossa previsão é de colher muito mais. Foi com trator que conseguimos fazer todo esse plantio. Já fizemos venda e doação dos nossos produtos para outras comunidades, tudo isso proporcionado por esse apoio”.

Articulador de projeto da associação, Josenildo Pataxó destaca que foram esses investimentos que tornaram o sonho da comunidade realidade. “Nosso sonho era fazer esses quintais produtivos e foi por meio deles que estamos conseguindo acesso a outros projetos. Foi com esse apoio que conseguimos superar essa pandemia, pois trouxe estrutura maior pra gente. Já temos 59 áreas abertas, todas feitas o plantio, e daqui a dois meses vamos tirar toneladas de alimentos como feijão, batata doce e aipim”.

Os produtos da aldeia estão sendo vendidos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para aldeias e vilarejos vizinhos. Além disso, a comunidade também realiza doações para famílias de outras aldeias da região.

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