PF fecha laboratório gráfico que produzia dinheiro falso no Rio Grande do Sul

Laboratório já teria colocado em circulação cerca de R$ 2 milhões em dinheiro falsificado. Polícia Federal também prende em flagrante chefe de organização criminosa que comandava o esquema de falsificação.

A Polícia Federal deflagrou hoje (29/7) a Operação Pirita, com o objetivo de desmantelar um laboratório gráfico dedicado à falsificação de notas de real.

Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul: 3 em Cruz Alta, 1 em Canela, 1 em Torres e 1 em Três Coroas.

Investigações demonstraram que uma organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para produzir o dinheiro falso, simulando os itens de segurança das cédulas verdadeiras de Real.

Nos últimos quatro anos, a ORCRIM ora desarticulada colocou no meio circulante brasileiro milhares de cédulas falsas. Já foram identificadas, apreendidas e retiradas de circulação mais de 28 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, entre notas de 10, 20, 50 e 100 reais. Tais cédulas falsas, se somadas, atingem o valor de face de quase R$ 2 milhões.

Na ação de hoje foi apreendida grande quantidade de aparatos para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico variado e material de acabamento; além de novas cédulas falsas prontas e outras em fase de confecção que ainda serão periciadas pela PF. Além da manutenção do próprio laboratório, já há comprovação de que a organização criminosa realizava a venda das cédulas falsas, via redes sociais.

Os investigados, que já possuíam passagens pela Justiça, inclusive pela mesma conduta, responderão pelos crimes de Moeda Falsa, cuja pena é de 3 a 12 anos de reclusão e pelo delito de Organização Criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.

O preso foi encaminhado à carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre/RS, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal. Foto: Divulgação PF

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