“É preciso encontrar uma solução”, diz Ireuda Silva sobre ajuda a mulheres que criam filhos sozinhas

Os impactos econômicos provocado pela pandemia do novo coronavírus escancaram inúmeras desigualdades da sociedade brasileira. As mulheres, por exemplo, formam um grupo especialmente vulnerável, sobretudo aquelas que precisam criar seus filhos sozinhas e enfrentam a omissão de antigos companheiros. Diante disso, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) defende que essas mães sejam priorizadas pelo poder público no que se refere a qualquer forma de auxílio financeiro ou material.

A republicana, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, lamentou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que priorizava mães que criam os filhos sozinhas no recebimento do auxílio emergencial, em duas cotas de R$ 600.

“Não foi a decisão mais acertada. Vivemos um momento muito delicado, milhões de pessoas ficaram desempregadas, pequenos empreendedores e comerciantes pararam de trabalhar, e todos devem ser amparados. Mas uma mãe de família, que não conta com a ajuda do ex-esposo, por exemplo, e que já sofreu várias exclusões ao longo da vida, geralmente está em uma situação desesperadora. Por isso, é fundamental estender um olhar atento sobre elas. É preciso encontrar uma solução”, diz Ireuda.

Para a republicana, existe possibilidade financeira para tal, e alerta para as irregularidades que têm sido constatadas. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), 620 mil pessoas receberam o auxílio de forma indevida. A lista inclui empresários e filhos de pessoas públicas. “São mais de R$ 370 milhões repassados a pessoas que sequer precisam desse recurso. Corrigir essas falhas é um passo importante para atendermos quem de fato é vulnerável”, acrescenta.

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