Aladilce propõe sessão especial pelos 40 anos do SEEB

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) completou 40 anos de atuação em 6 de junho. A data deverá ser celebrada pela Câmara Municipal de Salvador assim que passar a pandemia causada pelo novo coronavírus. A sessão especial para marcar a fundação da entidade de classe foi requerida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB), que é enfermeira, destacando a importância fundamental da categoria durante o enfrentamento à Covid-19.

O SEEB foi fundado em 1980, a partir da Associação Profissional de Enfermeiros da Bahia. Nesta época os sindicatos eram vinculados ao Ministério do Trabalho e à Delegacia do Trabalho da Bahia. A outorga da Carta Sindical expedida pelo governo federal foi o passo para a criação da entidade. A Associação dos Enfermeiros era presidida por Maria Olinda.

Uma das primeiras e mais ousadas ações do SEEB foi a greve dos profissionais da saúde do Estado da Bahia, em conjunto com outros sindicatos e associações. A paralisação teve o intuito de parar um projeto que, na época, aumentava o salário dos médicos e deixava estagnados os dos demais profissionais da área. Juntamente com os assistentes sociais, nutricionistas e as categorias que ainda não possuíam sindicatos, o projeto foi parado e os trabalhadores foram incluídos com equiparação aos médicos.

A entidade de classe dos enfermeiros foi ganhando forma e se moldando no período de 1984 a 1987, quando o Brasil já estava vivendo um período de luta pela democracia e o início do movimento das Diretas Já!, que pedia eleição direta do presidente da República.
Atualmente, as principais lutas do SEEB são 30 horas para a enfermagem; aprovação do piso salarial dos enfermeiros; contra a terceirização dos serviços; pagamento de diferença do adicional noturno de todos os hospitais, sejam eles privados ou filantrópicos. O sindicato também busca o fortalecimento e a abertura de delegacias sindicais no interior da Bahia, realização de concursos públicos e faz uma defesa constante do SUS.

Segundo Lúcia Duque Moliterno, presidente do SEEB, a categoria vem crescendo ao longo do tempo: “No nosso dia a dia no sindicato percebemos uma demanda maior para o interior, onde estão se reunindo mais, lutando pelos seus direitos. A Enfermagem cresceu e somos imprescindíveis nos serviços públicos e privados de saúde do país”.

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