Programa Salvador Protege é apresentado em Audiência Virtual da Ouvidoria da CMS

A Ouvidoria da Câmara Municipal – CMS, realizou nesta terça (23) a sexta audiência virtual para tratar da pandemia do novo coronavírus em Salvador. Com mediação de Aladilce Souza, Ouvidora-Geral do Município e vereadora (PCdoB), a atividade contou com a participação do Secretário de Saúde, Leo Prates, e também com interações virtuais.

Um dos pontos mais abordados foi o programa Salvador Protege, apresentado pela Dra. Luamorena Leoni, que visa somar ao enfrentamento da atenção primária no combate ao coronavírus na cidade, e é resultado da Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde. Entre os objetivos do programa estão o cuidado às comunidades impactadas pela Covid-19 (zonas de interesse social), rastreio aos contactantes e bloqueio à transmissão, além do apoio e proteção aos trabalhadores de saúde durante a pandemia.

O programa prevê o acompanhamento remoto dos casos suspeitos de Covid-19 da seguinte forma: o profissional de saúde da Unidade vai ligar para a pessoa com suspeita de coronavírus e avaliar o estado de saúde do paciente a cada 48h. Daí, o profissional vai orientar e monitorar a realização adequada do isolamento domiciliar. Se a pessoa evoluir sem complicações no acompanhamento remoto, receberá alta segura. Se houver complicações, o SAMU deverá ser acionado imediatamente, e a pessoa encaminhada a uma Unidade de Emergência.

“O desafio é maior do que ampliar leitos”, pontua Aladilce. “Nós não podemos mudar essa realidade epidemiológica se não tivermos ampla adesão da sociedade, e se não discutirmos a pandemia juntos aos profissionais de saúde e gestores do município”, reitera. “Nós não sabemos como a pandemia vai passar, e se vai passar. Por isso é necessário o compromisso do Executivo que essa proposta seja, de fato, efetivada”, complementa.

A audiência também contou com momentos de emoção, devido ao falecimento da Professora Clarice, uma das lideranças do movimento antirracista, fundadora da UNEGRO e diretora da APLB – Sindicato dos Professores. “Clarice era uma guerreira e não temos palavras para descrever a tristeza, e também o sentimento de revolta, porque são mortes evitáveis”, finaliza Aladilce.

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