Com 15,7 mil infectados pelo coronavírus em Minas, desafio é controlar retomada

Três meses depois de o Ministério da Saúde confirmar o primeiro caso de COVID-19 em Minas Gerais, – uma mulher moradora de Divinópolis, na Região Centro-Oeste –, o estado assiste a mais uma fase de flexibilização do comércio em Belo Horizonte, epicentro do novo coronavírus, e vários outros municípios. Enquanto o número de mortes e registros de contaminação ainda coloca Minas fora da rota mais afetada pela pandemia no Brasil – ontem o balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou 15.703 diagnósticos e 376 mortes pela doença respiratória –, o afrouxamento do isolamento escancara um desafio para as autoridades sanitárias: qual seria o limite entre a retomada econômica e as medidas para frear o vírus?

Aliado a isso, a enfermidade ainda não chegou ao seu temido pico, agora projetado pelo governo estadual para 19 de julho. São 513 cidades de Minas com casos confirmados da COVID-19, quer dizer, 60,1% das 853 municípios do estado. Na mesma toada, 126 prefeituras já registraram ao menos uma vida perdida para a pandemia.

Minas rompeu ontem a marca de 15 mil casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus: são 15.703 pessoas infectadas. Na comparação com levantamento divulgado no sábado, houve aumento de 764 diagnósticos. Já o balanço de mortes cresceu em oito: de 368 para 376. A taxa de letalidade em Minas (porcentagem dos doentes que morrem) é de 2,4%. Dos que perderam a vida, 86% apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo hipertensão (147 pacientes), doença cardiovascular (121) e diabetes (104) as mais comuns. A média de idade dos óbitos confirmados é de 68 anos.

Em Belo Horizonte, a SES computa 59 mortes e 2.438 diagnósticos da doença. Hoje, a cidade se prepara para mais uma etapa de reabertura do comércio, que, segundo o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, engloba 92% dos empregos ativos na cidade. Poderão funcionar diversos estabelecimentos varejistas e atacadistas, entre lojas de calçados, de artigos de viagem, joalherias, de instrumentos musicais, tabacarias, floriculturas e de decoração. Os horários são de 5h às 17h para o atacado e das 11h às 19h para o varejo.

“O nosso maior desafio é sair com segurança: contar com adesão da população às medidas de prevenção e uso de máscara, manter o isolamento social e evitar aglomeração de pessoas em lojas e ruas”, afirma o infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Unaí Tupinambás. Ele é membro do comitê montado pela prefeitura para frear o novo coronavírus.

Leitos A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) foi tomada um dia depois de a cidade registrar suas maiores taxas de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermaria dedicados à COVID-19 desde o início da pandemia. Boletim do próprio Executivo municipal indicou que 64% das unidades de terapia intensiva estavam em uso na quinta-feira. O recorde anterior havia sido alcançado um dia antes, de 63%.

Recorde também foi observado na ocupação dos leitos de enfermaria voltados aos pacientes menos graves infectados pelo novo coronavírus. Na quinta-feira, 49% deles estavam ocupados, um ponto percentual a mais que o índice da véspera.

O que é o coronavírus?
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Em Belo Horizonte, a SES computa 59 mortes e 2.438 diagnósticos da doença. Hoje, a cidade se prepara para mais uma etapa de reabertura do comércio, que, segundo o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, engloba 92% dos empregos ativos na cidade. Poderão funcionar diversos estabelecimentos varejistas e atacadistas, entre lojas de calçados, de artigos de viagem, joalherias, de instrumentos musicais, tabacarias, floriculturas e de decoração. Os horários são de 5h às 17h para o atacado e das 11h às 19h para o varejo.

“O nosso maior desafio é sair com segurança: contar com adesão da população às medidas de prevenção e uso de máscara, manter o isolamento social e evitar aglomeração de pessoas em lojas e ruas”, afirma o infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Unaí Tupinambás. Ele é membro do comitê montado pela prefeitura para frear o novo coronavírus.

Leitos A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) foi tomada um dia depois de a cidade registrar suas maiores taxas de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermaria dedicados à COVID-19 desde o início da pandemia. Boletim do próprio Executivo municipal indicou que 64% das unidades de terapia intensiva estavam em uso na quinta-feira. O recorde anterior havia sido alcançado um dia antes, de 63%.

Recorde também foi observado na ocupação dos leitos de enfermaria voltados aos pacientes menos graves infectados pelo novo coronavírus. Na quinta-feira, 49% deles estavam ocupados, um ponto percentual a mais que o índice da véspera.

O que é o coronavírus?
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

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