Príncipes e ou sapos?*

Eles voltam, sempre voltam.
De início, são verdadeiros príncipes.
Avisam quando saem do trabalho e quando chegam em casa. Perguntam como está você e como foi seu dia.
Mostram-se “verdadeiramente” interessados e sinceros, dignos de atenção e recíproca.
Quando você menos espera, PUF, o príncipe vira sapo.
Começa a mostrar indiferença e indisposição. Acreditam que fazendo isso, serão mais requisitados ou desejados.
Simplesmente, desaparecem.
Mas, mais cedo ou mais tarde retornam.
Um comentário alí, uma curtida aqui.
Um bom dia despretensioso ou lembrando-te de alguma novidade social.
E, em um dado momento, tentam retornar.
Não se sabe exatamente o motivo.
Pode ser falta de opção, ego ou puramente, acreditar que a hora que ele quiser, terá quem ele bem quiser.
Meu bem, não é bem assim.
Se você quer somente ficar, fique.
Se você quer namorar, namore.
Se você não quer nada, não faça nada.
Mas, fazer o papel de um e ser outro logo em seguida, me desculpe.
O nome do que ele merece é esquecimento.
Não deixe que o outro lhe coloque, em uma posição de inferioridade ou submissão.
Aquele ou aquela, jamais serão as únicas opções.
A porta da rua, sempre será a serventia da casa.

*Juliana de Oliveira é psicóloga e apresentadora do programa Revista Dinâmica, na Rádio Hoje Brasil
@consultoriojulianadeoliveira
@eujulianadeoliveira

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